O Aeroporto de São José dos Campos está prestes a receber novamente voos comerciais, e isso acende uma luz no mercado de voos para passageiros no estado de São Paulo.
O Portal SP RIO+ entrevistou Eduardo Valle, CEO da Aeropart, administradora do Aeroporto Internacional de São José dos Campos Professor Urbano Ernesto Stumpf. Valle conversou sobre os novos voos e revelou boas esperanças para o futuro.
“São Paulo precisa de um quarto aeroporto e ele já existe, é o Aeroporto de São José dos Campos“, disse Eduardo.
De acordo com ele, os três grandes terminais da atualidade (Guarulhos, Campinas e Congonhas) estão congestionados, com dificuldades operacionais, além da alta complexidade de suas operações, gerando a necessidade de um quarto aeroporto de grande porte.
Dessa forma, o CEO explica que o terminal joseense é grande o suficiente para acomodar qualquer operação cargueira e de passageira. Ele ainda fala sobre a possibilidade de haver ônibus intermunicipais sincronizados com os voos.
“O passageiro vai poder pegar um ônibus Campos do Jordão, Guaratinguetá, Taubaté e descer na calçada do aeroporto na hora de pegar seu voo. E eu contei: em 200 passos ele entra no avião. O conforto que a pessoa vai ter voando daqui é bastante significativo.”
Guarulhos e Congonhas são os dois aeroportos mais movimentados de São Paulo, isso é fato. Mas Eduardo afirma que não há mais espaço para aumentar seus limites de capacidade, mesmo com reformas projetadas em Congonhas.
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O CEO ainda reforça que estes dois terminais formam o centro aeroportuário apelidado de Terminal São Paulo, com “formato de avião”, que é completado pela asa esquerda com Viracopos, e a asa direita com o Ernesto Stumpf (SJC).
Nesse sentido, Eduardo se refere ao ponto de equilíbrio do “avião” com a entrada de São José dos Campos neste terminal.
“Nós pretendemos fazer exatamente o que a região precisa, não adianta colocar um avião fora desse eixo. A gente pode ter aqui esse equilíbrio, típico de um avião, com suas duas asas balanceadas“, completou.
Em relação às demandas dos outros aeroportos e uma possível vinda de voos para São José, como uma tentativa de descongestionar os outros terminais, Eduardo explicou que o planejamento não funciona desse modo.
“As oportunidades, ao nosso ver, estão aonde a gente pode levar vantagens para nosso cliente potencial. A gente não se preocupa muito em olhar para os outros aeroportos, mas olhar a área de impacto e tentar identificar as necessidades da região.”
Além disso, ele ainda ressaltou que o principal objetivo é proporcionar uma experiência de voo agradável para quem mora no Vale do Paraíba.
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