(um pequeno relato claustrofóbico sobre a 27ª Bienal de SP)
A Bienal de São Paulo está repaginada. Desde o início, ao abrir o site, notamos a facilidade para comprar os ingressos, a gratuidade do transporte, aplicativo para celular, ferramenta de busca para encontrar o livro que estamos querendo. O local voltou a ser o Distrito Anhembi. Tíquete gratuito para menos de 12 e mais de 60. Só alegria.
Depois de muito tempo afastada da feira, por diversos motivos, resolvi encarar, com a Tati me ‘empurrando’, afinal, levamos três autoras para um bate-papo de 50 minutos, na sala do @escrevagarota, grupo de apoio, engajamento e capacitação continuada de mulheres que escrevem, fundado e coordenado por @lellamalta.
Débora Tabacof, Maria Iris Lo-Buono e Sylvia Loeb falaram de seus livros, seus fazeres literários, suas descobertas com a escrita e leitura. Dia 14/09 às 13 horas, haverá outra mesa, com Blanche De Bonneval, Daniela Devides e Monica Bokel Conceição. Vamos repetir o sucesso!
Estar na sala foi e será delicioso. Mas para chegar lá…
Depois de pandemia, viuvez e câncer, fiquei com medo de sair de casa. Mais que medo, fiquei paralisada. O ano de 2024 começou abrindo possibilidades para estar em grupos, reativar tarefas, fazer novas amizades. Tudo certo até então.
O que eu não estava era preparada para enfrentar uma quantidade de gente, assim, muito além de pegar a 25 de março pré-natalina. Entrei com um lenço cobrindo nariz e boca (esqueci a máscara em casa), e tive palpitação para conseguir chegar ao local. Sensação de estar presa num quarto minúsculo, sem janela e sem porta, parede humana! Ainda bem que durou pouco. Para sábado, dia 14, já avisada, levarei o meu farnel!
Leia mais: Suicídios literários ou não
Hoje pela manhã, Tati diz: “nunca mais vamos aceitar que somos um país que não lê porque não quer ou não gosta!” Vimos pessoas com malas de rodinhas, estandes cheios, filas de dobrar a esquina. Não dá para desprezar o movimento. E, apesar de muitos livros com preços baixíssimos, ninguém foi embora com uma só sacola.
A Bienal de 2022, contou com 182 expositores, 660 mil visitantes, que movimentaram 374,8 milhões, foi considerada “a Bienal das Bienais”. Os números da feira de 2024 serão maiores, com certeza.
Conclusão precipitada: o povo lê, basta dar acesso. Assim como os espetáculos musicais em parques, quando a orquestra toca, as pessoas se sentam e escutam.
Até quem tem medo enfrenta. Se você não foi, muna-se de coragem e siga em frente. Vai valer a pena.
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