Uma recente pesquisa da Korn Ferry, empresa global de consultoria organizacional, revelou um cenário desafiador no campo das práticas de ESG (ambientais, sociais e de governança) nas empresas brasileiras. Apesar de um avanço significativo, com mais de 60% das corporações adotando práticas de ESG, impressionantes 54% ainda não estabeleceram metas claras nessa área.
Este dado é preocupante, pois a falta de metas específicas de ESG pode levar a uma implementação inconsistente dessas práticas, impactando negativamente a percepção e o engajamento dos colaboradores. Como aponta Joana Cortez, diretora de Projetos de Transformação da Korn Ferry, há um interesse crescente das empresas em se conectar aos princípios de ESG. Isso não se dá apenas visando o retorno financeiro, mas também considerando os impactos ambientais e de responsabilidade social.
(Foto: Pexels)
Investidores, acionistas e consumidores estão cada vez mais exigentes por práticas sustentáveis, impulsionando essa agenda. Além disso, como ressalta Thiago Silva, líder de remuneração da Korn Ferry, as práticas de ESG também fortalecem a marca empregadora, gerando confiança nos investidores e contribuindo para a retenção de colaboradores.
Portanto, torna-se imperativo para as empresas não apenas adotar práticas de ESG, mas também estabelecer metas claras e mensuráveis. Isso garantirá não só um comprometimento mais profundo com a sustentabilidade, mas também um alinhamento mais eficaz com as expectativas dos stakeholders e uma melhoria na imagem corporativa.
A adoção de práticas de ESG é uma tendência inegável e necessária, mas sem metas claras e implementação efetiva, corre-se o risco de perder a confiança e o engajamento essenciais de colaboradores, consumidores e investidores. O momento é de ação e comprometimento genuíno com o futuro sustentável do nosso planeta e da sociedade.
E como colocou muito bem Fabio Alperowitch do fundo FAMA, que aplica e investe em ESG no mercado desde 1997, “o Conselho é o pior lugar para falar de sustentabilidade”, isto é, a ideia é trazer para o centro estratégico e financeiro das empresas que há como trazer produtividade e lucratividade para sua empresa praticando ESG – a fala não é mais com o diretor de sustentabilidade, e sim com diretor financeiro da empresa.
Num processo transicional como o ESG atravessa globalmente, estando no mundo dos negócios, o eixo de conversa e a linguagem ouvida ainda é a linguagem do dinheiro, afinal, há como trazer sustentabilidade e lucratividade no mundo empresarial, todos ganham e o planeta agradece!
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