Sabe aquele dia em que você acorda e pensa, ai que cansaço de mim? De novo, prendi o dedo da gaveta; de novo, deixei a mão no marimbondo; de novo, esqueci de escrever a coluna!
O que fazer para aliviar o sentimento e trazer paz ao pobre coraçãozinho?
O vinho é um bom caminho. Encontrar amigas para uns copos é um caminho melhor. Ver um espetáculo de dança, não tem preço.
Pode ser o filme do Scorcese (Assassinos da Lua das Flores); pode ser o livro intenso e comovente de Nadine Gordimer (De Volta à Vida), que discutiremos no #clubedolivrodaofício dia 28 de novembro – online e gratuito.
Nós: May Parreira e Tati Iaconelli (Foto: Arquivo Pessoal)
A cultura nos salva e nos anima. A cultura é o bem-estar da civilização.
Nos anos 1980, levava minhas filhas a várias atividades culturais, principalmente, aos domingos. São Paulo oferecia (continua oferecendo) um cardápio variado e divertido. Depois do brunch, puderam ver de sobremesa Twyla Tharp, dançando ao som de Frank Sinatra. Depois do jantar, ouviram Ryuichi Sakamoto, o japonês mais pop do mundo. Para citar dois. E viram os livros passarem por minhas mãos, assim como sempre os vi nas mãos de meu pai.
O tempo passou, continuamos resistindo, somos entusiastas da cultura, consumimos e provemos cultura.
O Vale do Paraíba é uma região rica, cheia de indústrias de ponta. Fazemos aviões para o mundo. Temos vinícolas e queijarias renomadas e premiadas. Por que não sermos, também, um Ponto Cultural? Mãos e olhos à obra!
Antônio Cândido, em seu texto O Direito à Literatura, defende que a literatura é, ou ao menos deveria ser, um direito básico do ser humano, pois a ficção/fabulação atua no caráter e na formação dos sujeitos. Pode ser incompreensível para muitos, mas da mesma maneira que a atividade esportiva salva muitos jovens, a literatura expande o mundo, surpreende, revela possibilidades, ainda que inusitadas e inimagináveis.
Quem um dia leu 1984, de George Orwell, não estranhou o surgimento do Big Brother Brasil. Quem se deliciou com Vinte Mil Léguas Submarinas, de Júlio Verne, compreendeu a viagem à lua.
A literatura ensina a curar o novo comportamento adaptativo, nos fornece modelos de (des)valores de convivência. Nos mostra a ética, sem explicar.
É um processo intimista, subjetivo e pleno de liberdade de escolha.
Se hoje é um dia de cansei-de-mim, abra um livro. Permita-se. Os netos agradecerão.
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
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