Aproveitando o mote da festa dos mortos (halloween), comemorado em 31 de outubro, faremos na última terça-feira do mês, o #clubedolivrodaofício com uma história de assombros e abandonos.
O monstro, que serve de inspiração para muitos personagens, desde então, nasceu pelas mãos de uma mocinha apaixonada e desiludida.
Escrito entre 1816 e 1817, FRANKENSTEIN ou O PROMETEU MODERNO, foi o primeiro livro de ficção científica, publicado em 1818, sem revelar o nome da autora.
Mary Wollstonecraft Godwin, nasceu em 30 de agosto de 1797, em Londres. Foi a segunda filha da filósofa feminista, educadora e escritora Mary Wollstonecraft e a primeira filha do filósofo, escritor e jornalista William Godwin.
Sua vida é um roteiro de muito sofrimento, inquietações, traições sucessivas. Casou-se, aos 16 anos, com Percy B. Shelley, poeta do romantismo inglês, grande incentivador de sua escrita.
Todo mundo conhece a história da viagem que o casal fez com Lorde Byron e outros amigos, numa cabana nos Alpes Suíços e a provocação para cada um escrever um conto de terror. Dos contos apresentados, o da jovem Mary Shelley foi o único que vingou.
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Ela levou dois anos estruturando o romance e deu início a um modo de escrita que se perpetuou. O super aclamado Stephen King considera Frankenstein um dos maiores romances do gênero, junto com Dr. Jekyll e Mr Hyde (R.L.Stevenson, 1866) e Drácula (Bram Stoker, 1897.
O que ninguém sabe é que ela foi a primeira. Sim, foi pioneira, com 19 anos, num mundo que só valorizava a escrita masculina (ainda é assim). E ficou conhecida por ser a esposa de Shelley e autora de um só romance. A primeira biografia dela só foi publicada em 1989.
Num prefácio assinado em 1831, ela diz:
“Escrevi no mais simples e comum estilo. Embaixo das árvores nos campos que pertenciam a nossa casa, ou nas montanhas descampadas, onde minhas composições verdadeiras, os voos de minha imaginação, nasceram e floresceram“.
Se você já viu alguma das adaptações para o cinema ou teatro e nunca leu o original, chegou a hora.
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Leia por R$ 1,99 no Kindle:
O mortal imortal (Contos Estrangeiros Clássicos), Balão Editorial, 2013
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A Garota Invisível: The Invisible Girl, tradução de Michele R. Zanetti, 2021
(Foto: Amazon)
Netflix:
Mary Shelley (2017)
Direção e Roteiro: Haifaa Al Mansour
(Foto: Reprodução)
Minissérie turca:
A Criatura
Direção de Çağan Irmak
(Foto: Reprodução)
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