Cada vez mais vemos em nosso dia a dia como o ESG impacta nossas vidas. Empresas e entidades vêm se tornando mais lucrativas, sustentáveis e resilientes (a médio e longo prazos) através de boas práticas em Meio Ambiente, Social e em Governança.
E em primeira análise, relacionamos o tema ESG com o sucesso empresarial, uma vez que esse é o ponto focal de qualquer empreendimento. Destacam-se, porém, as entidades que possuem líderes e não chefes em sua governança.
Um chefe é alguém que ocupa uma posição de autoridade hierárquica em uma organização. Ele tem poder e autoridade formal para tomar decisões, dar ordens e supervisionar o trabalho dos subordinados. Por outro lado, um líder é alguém que influencia e inspira os outros a alcançarem um objetivo comum.
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Um líder pode não ter uma posição formal de autoridade, mas é reconhecido pelos outros como alguém que possui habilidades de comunicação, motivação e orientação. Em resumo, um chefe é alguém com autoridade formal, enquanto um líder é alguém que influencia e inspira os outros. Um líder pode ser um chefe, mas nem todo chefe é um líder eficaz.
E é aí que o papel de um líder dentro do pilar da Governança se faz cada mais importante em um mundo em constante (e rápida) mudança, uma vez que a Governança define as regras, processos e estruturas que determinam como uma organização é dirigida, controlada e operada. Mas para ser um grande líder no mundo moderno é necessário um olhar interno alinhado às suas qualificações e habilidades.
Os Objetivos de Desenvolvimento Interior (ODI) são metas estabelecidas para promover o crescimento pessoal e o bem-estar emocional, mental e espiritual de um indivíduo. Eles se concentram no desenvolvimento de habilidades e qualidades internas, como autoconhecimento, autodomínio, empatia, resiliência, gratidão, compaixão, entre outros, que são as “soft skills”, ou habilidades emocionais essenciais para um líder eficaz.
Segundo Otto Sharmer, fundador da “Teoria U” e professor MIT Sloan School of Management em Boston, EUA, “existem muitas falhas em liderança atualmente e, em grande parte, devido à falta de empatia e escuta ativa”.`Para Sharmer, essa talvez seja a habilidade mais importante em termos de liderança no mundo atual.
Portanto, antes de focarmos em práticas em ESG, precisamos focar em práticas de “IDG” (termo em inglês para Objetivos de Desenvolvimento Interior), para assim vencermos como humanidade, depois como organizações e não de forma contrária.
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