O inquérito sobre o caso foi aberto após o jornal O Estado de S. Paulo revelar, em março, a existência de um “gabinete paralelo” dentro do MEC controlado pelos pastores. Robeiro deixou o comando do Ministério da Educação justamente após a exposição do gabinete através de um áudio divulgado pelo jornal, em que ele afirmou repassar verbas para municípios indicados pelo pastor Gilmar Silva a pedido do presidente Jair Bolsonaro.
O juiz federal Renato Borelli determinou que o ex-ministro seja levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Ele ainda ordenou que a audiência de custódia seja realizada ainda nesta quarta, durante o período da tarde.
Outros 13 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão ainda estão sendo cumpridos pelos estados de São Paulo, Goiás, Pará e no Distrito Federal. Além disso, há medidas cautelares, como a proibição de contatos entre investigados e envolvidos.