OVALE
Foto: Agência Brasil
A proposta de Reforma da Previdência elaborada pelo governo Jair Bolsonaro (PSL), que tramita no Congresso Nacional, divide opiniões em São José dos Campos: 44,8% dos eleitores da cidade concordam com a aprovação do texto e 42,6% discordam, segundo levantamento OVALE/Paraná Pesquisas, o que configura um empate técnico. Já 12,5% não sabem ou não opinaram.
Foram ouvidos 718 eleitores do município entre os dias 27 e 31 de maio. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Na estratificação por sexo, o percentual de eleitores que concordam com a aprovação do projeto é maior entre homens (48,4%) do que entre mulheres (41,6%).
Já em relação à faixa etária, a concordância com a reforma é maior entre votantes de 60 anos ou mais (55,3%, ante 30,5% que desaprovam) e de 25 a 34 anos (44,2% a 40,8%), e menor entre eleitores de 16 a 24 anos (39%, ante 45% que desaprovam), de 35 a 44 anos (44,3% a 45,6%) e de 45 a 59 anos (40,9% a 49,7%).
Com relação à escolaridade, a concordância com a proposta é maior entre aqueles que têm ensino superior (56,2%, ante 35,8% que desaprovam), e menor entre os que têm ensino fundamental (39,8% a 46,6%) e médio (42,5% a 43,6%).
CONHECIMENTO
A pesquisa também questionou qual o grau de informação dos eleitores sobre a proposta de Reforma da Previdência.
Dos ouvidos, 13,4% disseram que estão muito informados e 27,3% que estão informados, o que representa uma soma de 40,7%. Por outro lado, 41,1% responderam que estão pouco informados e 15,9% afirmaram que estão nada informados, o que representa uma soma de 57%. Os que não sabem ou não opinaram foram 2,4%.
Na estratificação por sexo, os homens responderam mais vezes que estão muito informados (16,1%, ante 10,9% de mulheres) e que estão informados (31,1% a 23,9%), e menos vezes que as mulheres em “pouco informado” (35,8% e 45,9%) e “nada informado” (13,5% homens, 18% mulheres).
Já em relação à faixa etária, o maior percentual de “muito informado” foi entre aqueles de 35 a 44 anos (16,1%), e o menor entre quem tem de 16 a 24 anos (10%). A resposta “informado” teve maior índice entre quem tem 60 anos ou mais (31,2%), e menor novamente entre 16 e 24 anos (25%). A opção “pouco informado” atingiu seu maior índice entre quem tem de 16 a 24 anos (45%), e menor entre os de 60 anos ou mais (33,3%). Já a resposta “nada informado” atingiu maior patamar entre os de 60 anos ou mais (20,6%), e menor entre os votantes de 35 a 44 anos (12,1%).
Com relação à escolaridade, o maior percentual de “muito informado” foi entre aqueles que têm ensino superior (22,8%), o e menor entre os que têm ensino fundamental (4,7%). O mesmo ocorreu com relação à opção “informado” (32,7% entre os de ensino superior e 24,1% entre quem tem ensino fundamental). A situação se inverteu nas duas opções seguintes: “pouco informado” foi a resposta de 43,5% dos eleitores com ensino fundamental e de 35,2% daqueles com ensino superior; e “nada informado” foi a alternativa de 25,7% dos que têm ensino fundamental e de 6,2% entre aqueles com ensino superior.
Os votantes que integram a PEA (População Economicamente Ativa) atingiram maior percentual entre os que responderam “muito informado” (14,2% a 11,6% de quem respondeu não integrar a PEA) e “pouco informado” (43,3% a 36,2%), e menor índice entre as alternativas “informado” (25,5% a 31,3%) e “nada informado” (14,6% a 18,8%).
‘Já ficou claro que a reforma é uma necessidade para o país’, afirma o PSL
Para Anderson Senna, líder do PSL em São José, a falta de conhecimento dos eleitores sobre a reforma é justificada por se tratar de um “tema novo” e “bastante complexo”. “É muito difícil que uma pessoa tenha o entendimento da totalidade da reforma, da íntegra do projeto”, afirmou. Segundo ele, no entanto, “já ficou claro que a reforma é uma necessidade para o país”. “Muitos têm dito que a reforma vai desfavorecer a vida de quem é mais pobre, mas é o contrário: vai equilibrar a situação dessas pessoas com as outras, que têm mais condição”.
Proposta penaliza os mais pobres e não ataca os privilégios, argumenta o PSTU
Para o presidente do PSTU de São José, Toninho Ferreira, o empate técnico entre aqueles que concordam com a reforma e os que discordam “tem a ver com a desinformação”. “Grande parte da população não sabe o que significa essa reforma. O morador entendeu que só vai conseguir se aposentar com 65 anos e 40 anos de contribuição. Isso não existe. Um motorista de ônibus, um pedreiro, um operário, não vão trabalhar registrados até 65 anos. Eles dizem que vão atacar os privilégios, mas isso não vai mudar [com essa proposta]”.
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