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    ESG na Prática

    Chefes bilionários e funcionários no cheque especial

    6 de julho de 2025Nenhum comentário4 Minutos de Leitura
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    Chefes bilionários e funcionários no cheque especial
    (Créditos: Pixabay)

    Esta semana, me peguei refletindo sobre um tema que está no coração do G de Governança, mas que também revela muito do S de Social: a diferença abismal entre os salários dos executivos e dos trabalhadores comuns. E não estamos falando de pequenas distorções.

    Em 2024, CEOs das 350 maiores empresas dos Estados Unidos levaram para casa, em média, US$ 16,7 milhões, enquanto o trabalhador médio ficou com US$ 58 mil por ano.

    Ou seja: o chefe ganhou 288 vezes mais do que o funcionário, e isso não é só um número — é um sintoma de um sistema que precisa de revisão urgente.

    No Brasil, o buraco é ainda mais fundo. Em algumas empresas de capital aberto e multinacionais, a diferença entre o salário fixo do CEO e o piso salarial pode ultrapassar 400 vezes. Isso sem contar bônus e opções de ações, que elevam ainda mais essa disparidade.

    E isso importa muito!

    Porque não estamos discutindo apenas quem compra o carro mais caro ou faz férias em ilhas paradisíacas. Estamos falando de moral corporativa, de governança responsável e da motivação de quem faz a roda girar todos os dias. 

    Quando a diferença é tão grande, o recado para a equipe desestimula, desgasta a cultura e afasta talentos que buscam propósito.

    Leia mais: Quando a ciência encontra o amor

    A boa notícia é que há ares de mudança — em parte. Nos EUA e na Europa, grandes fundos como BlackRock e Vanguard passaram a votar contra pacotes salariais considerados abusivos.

    Não é altruísmo: investidores já perceberam que empresas com culturas de disparidade extrema correm mais riscos de crises de imagem, greves, perda de produtividade e até processos judiciais.

    Já no Brasil, a movimentação ainda é tímida, mas começa a surgir. Investidores institucionais passaram a questionar executivos de empresas que cortam milhares de postos para “ajustar custos” enquanto mantêm bônus milionários para a diretoria.

    Não adianta anunciar dados anuais de ESG se o “G” da governança não inclui justiça salarial — muito menos posar de sustentável em propaganda.

    Os números não mentem: segundo a PwC, 93% dos executivos americanos acreditam que os conselhos precisam ser renovados com novas ideias. Essa insatisfação também vem do desconforto com modelos de remuneração que priorizam apenas quem está no topo.

    A consultoria Equilar mostra que a diferença salarial entre o CEO e os funcionários subiu 15% só em 2024, mesmo em setores que tiveram lucros menores ou prejuízos.

    Empresas que adotam tetos salariais ou políticas de remuneração conectadas a metas ESG passam a ser vistas como mais equilibradas, responsáveis e preparadas para o futuro. Isso atrai talentos, conquista clientes e fortalece a marca.

    A desigualdade extrema não é só um problema ético: ela aprofunda divisões sociais, reduz o consumo sustentável e fragiliza a economia. Quando quem ganha menos vive no limite do cheque especial e quem ganha mais concentra cada vez mais renda, a roda se desequilibra.

    Você acha justo um CEO ganhar em um dia o que um funcionário leva um ano inteiro para receber? Devemos, como investidores, consumidores e cidadãos, cobrar limites para essa diferença? É muito mais que uma pergunta filosófica.

    Porque, se o ESG é na prática e não só no discurso, precisamos começar pelo que acontece dentro das empresas — e pelo modo como recompensam quem constrói resultados todos os dias.

    A desigualdade extrema não é só um problema ético, ela aprofunda divisões sociais, reduz o consumo sustentável e fragiliza a economia. Quando quem ganha menos vive no limite do cheque especial e quem ganha mais concentra cada vez mais renda, a roda trava.

    Você acha justo um CEO ganhar em um dia o que um funcionário leva um ano inteiro para receber? Devemos, como investidores, consumidores e cidadãos, cobrar limites para essa diferença? É muito mais que uma pergunta filosófica.

    Porque se o ESG é na prática e não só no discurso precisamos começar pelo que acontece dentro das empresas, e o jeito como recompensam quem constrói resultados todos os dias.

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    * A opinião dos nossos colunistas não reflete necessariamente a visão do portal spriomais.

    Luís Magalhães

    Luís Magalhães

    Luís Fernando Carneiro Magalhães é co-fundador e sócio-diretor da srtatup joseense O2eco Tecnologia Ambiental, cujo objetivo é deixar um impacto positivo no meio ambiente. Estudou Agronomia na UFFRJ e Business & Marketing na Universidade Católica da Austrália e na Universidade de Canberra.
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