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    Cozinha sem Chef

    Sabores de Nárnia: quando a fantasia encontra a mesa

    Em conversa com o teólogo Vinícius A. Miranda, escritor do livro Sabores de Nárnia, Sidney viaja pelo paladar turco
    29 de agosto de 2025Nenhum comentário8 Minutos de Leitura
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    Sabores de Nárnia: quando a fantasia encontra a mesa
    Manjar turco em Crônicas de Nárnia (Créditos: Walt Disney Pictures)

    O universo mágico de C. S. Lewis há muito tempo encanta leitores pelo mundo. Agora, com o livro Sabores de Nárnia, do frei, escritor e teólogo Vinícius A. Miranda, essa viagem pode ser experimentada também com o paladar.

    A obra reúne receitas inspiradas nas Crônicas de Nárnia, entrelaçando literatura, fé e gastronomia.

    O projeto já ultrapassou as páginas e chegou às salas de aula: na Escola Vera Magaldi, a diretora Vera Lucia Furquin da Silva levou a proposta para os alunos, que puderam ler, refletir e até experimentar pratos inspirados na fantasia de Lewis.

    Foi ela quem me presenteou com o livro, conhecendo meu apreço pela arte gastronômica. Espero com ansiedade o convite para a apresentação final dos alunos no fim de ano, onde espero participar junto aos alunos nesse projeto e quem sabe, ajudar na formação de um novo chef.

    Leia mais: Sakuras em Flor: do Japão a Campos do Jordão

    Em entrevista exclusiva, Vinícius falou sobre sua trajetória, a criação do livro e a força transformadora de unir mesa, fé e imaginação.

    Entrevista — Vinícius A. Miranda

    Quem é Vinícius A. Miranda? Como você costuma se apresentar aos leitores: frei, escritor, teólogo… ou tudo isso junto?

    Essa é uma pergunta que parece simples, mas é bem complexa. Às vezes, quando vou dar uma palestra ou sermão, as pessoas fazem uma apresentação cheia de títulos e com toda pompa… confesso que fico até envergonhado.

    Prefiro ser apresentado apenas como um servo de Cristo, alguém que procura ajudar pessoas a encontrarem um novo sentido para a vida.

    O que o mundo de Nárnia representa para você?

    Conheci Nárnia por influência da minha mãe, mas a primeira impressão não foi das melhores. Naquela época, tudo o que vinha da Disney era visto como “coisa do inimigo”, e o que ela me mostrou foi justamente o filme.

    Só alguns anos depois descobri que o filme era baseado em livros e que o autor era C. S. Lewis.

    Achei a proposta dele genial! Quando comecei a ler as crônicas com esse novo olhar, me apaixonei pela forma como Lewis uniu fantasia e fé.

    De onde veio a ideia de unir Nárnia, fé e receitas? Foi algo planejado ou nasceu naturalmente?

    Na verdade, Sabores de Nárnia é meu segundo livro sobre o tema. O primeiro foi O Outro Nome de Aslam, que escrevi junto com a Gabriele Greggersen, em que explicamos as simbologias bíblicas em cada crônica.

    Foram mais de 170 símbolos nos sete livros! Mais tarde, quando fui fazer meu mestrado, pensei em aprofundar esse estudo.

    Nesse processo, o Sinval, da editora Lion, me perguntou o que eu achava de fazer um livro de receitas inspiradas em Nárnia.

    Eu gostei muito da ideia, porque, por exemplo, o manjar turco (que nem é tão fácil de encontrar no Brasil) poderia ser preparado e saboreado pelos leitores. Assim, juntamos as receitas a pequenos devocionais, e nasceu o livro.

    Como você escolheu os pratos do livro? Existe uma receita que é sua preferida? Por quê?

    A primeira coisa que fiz foi pesquisar nos livros todas as referências a comida, cada refeição mencionada.

    Depois fui atrás de receitas tradicionais do Reino Unido, onde Lewis viveu, para então adaptá-las com ingredientes mais acessíveis ao público brasileiro.

    Minha receita favorita é a omelete do Brejeiro, porque nela revelei um dos meus segredos de cozinha.

    C. S. Lewis usou a fantasia para falar de temas profundos. Como você buscou fazer isso também, por meio da comida?

    A comida tem uma capacidade única de nos aproximar uns dos outros. Basta observar: qualquer reunião, por mais séria que seja, ganha um clima mais leve quando há algo para partilhar à mesa.

    Esse poder de conexão também está presente na Bíblia, onde tantos símbolos importantes giram em torno da alimentação. O pão e o suco da uva, por exemplo, representam nada menos que a nova aliança com Cristo.

    Por isso, quando uso a comida em minhas reflexões, não é apenas um recurso prático, mas um caminho natural para criar pontes. Ela abre portas para conversas profundas e ajuda a transformar uma experiência simples em um momento de comunhão.

    Que tipo de experiência você espera que o leitor tenha ao ler Sabores de Nárnia? Mais que culinária, o que você deseja transmitir?

    Sempre acreditei que a leitura nos transporta para outros “mundos”, despertando nossa imaginação e nos fazendo experimentar realidades que não estão ao nosso alcance.

    Com Sabores de Nárnia, eu quis dar um passo além: permitir que, além de imaginar, o leitor também pudesse sentir o sabor daquilo que lia. Afinal, degustar o que está descrito em uma história torna a experiência muito mais intensa.

    Por isso, mesmo parecendo um simples livro de receitas, cada prato foi pensado e adaptado com cuidado para conduzir a uma vivência mais profunda, em que leitura, sabor e fé se entrelaçam.

    Já recebeu algum retorno marcante de leitores? Algum comentário que o emocionou?

    Recebo algumas mensagens de pessoas que experimentam as receitas e compartilham suas fotos comigo nas redes sociais, o que já é muito especial.

    Mas uma experiência em particular me emocionou bastante: uma criança preparou uma receita do livro junto com os pais, e foi a primeira vez que ela cozinhou.

    Saber que, de alguma forma, pude contribuir para um momento tão significativo em família me deixou muito feliz. Além disso, algumas escolas têm usado as receitas em atividades com os alunos, apresentando os pratos depois aos pais.

    Cada iniciativa dessas me faz perceber que o livro está cumprindo seu propósito de unir sabor, imaginação, fé e até mesmo comunhão.

    Podemos esperar novos livros com essa pegada? Talvez Sabores da Terra Média?

    Estou, sim, trabalhando em um novo livro de receitas, mas dessa vez será voltado para o público infantil.

    A ideia é levar as crianças para a cozinha de uma forma divertida, criativa e cheia de significado, pois serão receitas “bíblicas”. Ainda não é sobre a Terra Média, mas quem sabe no futuro?

    Leia mais: Dia dos Pais com um gole de história e outro sabor: churrasco com doce de leite

    Para quem está cansado, sem fé ou esperança, qual “sabor de Nárnia” você indica?

    Eu indicaria A Cadeira de Prata, porque essa crônica fala diretamente sobre o desenvolvimento da fé. Ao longo da história, vemos personagens que precisam aprender a confiar mesmo quando tudo parece incerto, e isso toca profundamente a vida de quem está sem esperança.

    O personagem Brejeiro, por exemplo, tem frases que ficaram marcadas em mim, como “quero viver como um narniano, mesmo que Nárnia não exista”.

    São palavras simples, mas carregadas de significado, porque refletem a decisão de viver pela fé, mesmo quando não vemos ou não sentimos nada.

    Essa mensagem é poderosa, especialmente para quem atravessa momentos de dúvida, pois mostra que a fé se constrói justamente no caminhar.

    Onde os leitores podem encontrar o livro e acompanhar seu trabalho?

    O livro está disponível na Amazon e também no site da editora Lion. Também gostaria de divulgar meu site pessoal, pastorvinicius.com. Lá, além das informações sobre meus projetos, os leitores podem acompanhar novidades, mensagens e conteúdos que compartilho.

    O livro tem uma leitura fácil e ilustrações magníficas. As receitas, de modo geral, são práticas e podem ser elaboradas junto com as crianças, unindo o prazer de folhear um livro e admirar aquelas figuras deliciosas ao encantamento que desperta a curiosidade pela leitura. É um convite à alegria que só um livro em mãos pode proporcionar.

    Sabores de Nárnia é, portanto, um verdadeiro presente do autor — e encontrou eco na coragem e dedicação da professora Vera, que apostou em um projeto diferente e inovador para os alunos. Uma experiência que, certamente, será lembrada por toda a vida e que servirá de inspiração para o futuro.

    Mais do que receitas, páginas e imagens, a obra abre portas para novas descobertas, tornando-se um banquete de imaginação, fé e sabor.

    Manjar turco

    • 500 ml de leite
    • 4 colheres de sopa de amido de milho
    • 4 colheres de sopa de açúcar
    • 1 colher de chá de essência de baunilha
    • Água de rosas (opcional)
    • Coco ralado ou pistache triturado para decorar

    Modo de Preparo:

    Em uma panela misture o leite, o amido de milho e o açúcar. Mexa bem até dissolver.

    Leve a panela ao fogo médio e continue mexendo até que a mistura comece a engrossar e adquira uma consistência cremosa.

    Adicione a essência de baunilha e a água de rosas.

    Continue mexendo até que o manjar atinja uma consistência firme, capaz de desgrudar do fundo da panela.

    Despeje em uma forma ou taças individuais previamente untadas com água, ou óleo.

    Deixe esfriar em temperatura ambiente e depois na geladeira por algumas horas, até que esteja completamente firme.

    Desenforme e decore com coco ralado ou pistache.

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    * A opinião dos nossos colunistas não reflete necessariamente a visão do portal spriomais.

    Dr. Sidney Sredni é neurologista, mas também tem outra paixão: a cozinha! Desde 1984, ele vem aperfeiçoando suas habilidades culinárias e técnicas em cursos, leituras e viagens. Essa jornada, que começou por necessidade, logo virou um hobby sério e parte fundamental de sua terapia pessoal.
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