Felicio Ramuth (PSD) virou o nome da vez para ser candidato ao Palácio dos Bandeirantes em 2026, caso o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) entre, de fato, na disputa pela Presidência da República?
Façam as suas apostas…
O fato é que, num vapt-vupt, essa informação vem ganhando espaço em jornais, portais, emissoras de rádio e em TVs desde a semana passada, primeiro como reportagem do Estadão, depois em programas de política na CBN e na Jovem Pan News, entre outros, até desaguar em diversos portais e emissoras de rádio de São José dos Campos e da região.
Com uma variação ou outra, as manchetes batem todas na mesma tecla: Felicio ganha força como possível sucessor de Tarcísio em São Paulo.
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O enredo é fácil de entender…
Siga a pista: com o desgaste de Gilberto Kassab (PSD) e de Ricardo Nunes (MDB), um graças às suas ligações com o governo Lula e o PT, outro em razão do risco de seu vice, o bolsonarista Mello Araújo (PL), assumir a Prefeitura de São Paulo, nome de Felicio ganhou força nos bastidores, muito em cima de algumas qualidades.
Afinal, ele é um vice-governador discreto, conhece a máquina do Estado, é leal a Tarcísio e sem arestas junto ao grupo mais próximo do atual governador de São Paulo. Caso Tarcísio saia candidato à Presidência da República em 2026, Felício — com esse perfil — seria o nome ideal para tentar o Palácio dos Bandeirantes.
Em matéria de narrativa política, nota 10. Quais as chances de dar certo? Essa é a pergunta a ser respondida.
Durante visita a São José dos Campos nesta quarta-feira (23), o próprio Felicio falou sobre o tema, em entrevista à rádio 012 News. Seguindo a cartilha da boa política, foi protocolar: disse que ainda é cedo para pensar em uma eventual candidatura.
Ele tem razão, muita água ainda vai passar por debaixo da ponte até a hora das definições. Mas, não custa nada sonhar. Ou melhor, trabalhar, e muito, para consolidar espaços políticos.
E daí?
Felicio é um político que une trabalho, arrojo e um bocado de sorte em sua carreira. Cumpriu um mandato e meio à frente da Prefeitura de São José dos Campos com bons índices de aprovação, saiu candidato a governador e acabou vice de Tarcísio de Freitas graças a uma “pajelança” de Kassab.
Ao longo dos últimos dois anos e meio, ganhou musculatura como vice-governador, envolvido em projetos estratégicos (Cracolândia, Sabesp). Somando tudo, tem currículo para sonhar com um cargo maior. Se vai chegar lá, a resposta será dada mais para frente.
Para São José dos Campos e para a Região Metropolitana do Vale do Paraíba, seria interessante ter Felicio no Palácio dos Bandeirantes. Aliás, espaço ocupado recentemente por outro político valeparaibano, Geraldo Alckmin (PSB), atual vice-presidente da República.
A região merece. Se vai dar certo, são outros quinhentos. Afinal, como diz o ditado, política é igual nuvem.
Segue o baile…
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