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    Da janela do Helbor

    Asterix e Obelix: o que esses gauleses do barulho podem ensinar sobre resistência, sem perder a graça

    7 de maio de 2025Updated:7 de maio de 2025Nenhum comentário4 Minutos de Leitura
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    Asterix e Obelix: o que esses gauleses do barulho podem ensinar sobre resistência, sem perder a graça
    (Créditos: Netflix)

    Torço sempre para os gauleses (quem não?). Consigo separar bem o que Asterix e Obelix têm de identitarismo francês (convenhamos, essas piadas também são boas!), para me engajar intelectualmente na luta maior, de fundo, pela resistência a impérios insaciáveis (e que ainda vão nos levar à destruição).

    Assim me vejo diante de uma divertida série de animação (não há incoerência em usar o humor para pensar) em pleno cartaz na Netflix, “Asterix e Obelix: O Combate dos Chefes”. Nos movimentadíssimos e pirotécnicos episódios (no sentido literal também), os personagens fazem o que fazem desde 1959: resistem como podem, com todas as suas forças.

    Seguem a sintonia entre as ilustrações impagáveis concebidas originalmente por Albert Uderzo e os diálogos sarcásticos de René Goscinny. Asterix completou 65 anos no ano passado, com 400 milhões de cópias vendidas, álbuns traduzidos, sim, para o latim, o grego antigo, o português. Fico imaginando o álbum no Vietnã, e os paralelos entre os gauleses e os vietcongues, que puseram os Estados Unidos para correr.

    O prólogo dos autores, presente em todas as edições, em todos os meios, no cinema, inclusive agora no streaming, narra que os exércitos romanos tomaram conta da Gália, hoje território francês. Bem, de quase toda! E aí está toda a graça.

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    Há aquela vilazinha da Armórica, Norte da Gália, que bate o pé, com seus personagens extravagantes —Asterix e Obelix, mas também o chefe Abracurcix, o velho druída Panoramix, a vendedora de peixes nem sempre frescos, o cãozinho Ideiafix e o chato do… Chatotorix…

    Dirão que toda essa petulância se deve à poção mágica criada por um druída (lápis e papel na mão, porque vamos ter na série um passo a passo da receita poderosa, que leva morangos, uma lagosta e um trevo de quatro folhas!) porque lhes dá força inimaginável (e haja rock and’roll!). Verdade.

    Mas há um outro fator para o enfrentamento de peito aberto dessa comunidade gaulesa: união cultural, amizades, tradição. Por Tutatis! Desde a primeira história, “Asterix, o Gaulês”, sabemos que o contexto é o período de conquistas de Roma em direção à Gália, Júlio César à frente. Ano 50 a.C.

    E desde a primeira tira Asterix nos mobiliza, com sua abordagem pop, para reflexões de natureza política, contra países imperialistas ameaçadores. Fez um tremendo sucesso nos anos 1960/70 e influenciou gerações e faz cabeças até hoje.

    Países imperialistas como a Roma de Asterix? Não é disso que se trata a invasão russa da Ucrânia e a sede de anexação do presidente-czar Vladimir Putin. O presidente Donald Trump, igualmente truculento, amparado pelo maior exército do globo, quer a Groenlândia e o Canadá, o governo de Benjamin Netanyahu, em Israel, e terroristas do Oriente Médio desumanizam a existência em Gaza…

    Pois bem, em O Combate dos Chefes, uma adaptação de uma história já publicada, há a resistência em foco, menos javalis do que em outros episódios, mas adoráveis tiradas anacrônicas. Alain Chabat, Fabrice Joubert, Benoit Oullion “atualizaram” a trama para os contextos contemporâneos (confira o trailer abaixo).

    A sociedade de consumo aparece com todas as suas cores e exageros no parque de diversões do novo Coliseu, uma verdadeira e absurda Disneylândia. E há uma jovem arquiteta contratada por Júlio César para construir a grande arena, palco do Combate dos Chefes. Ela está preocupada com o corte de árvores, como se fosse a militante ambiental sueca Greta Thunberg.

    É preciso prestar atenção às licenças poéticas dos tradutores. Vejam que hilário é o nome de um vinho comparado aos melhores de Roma. Esse spoiler não darei nem sob pressão de Obelix!

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    * A opinião dos nossos colunistas não reflete necessariamente a visão do portal spriomais.

    José Guilherme Ferreira

    José Guilherme Ferreira

    Escritor, jornalista e editor, José Guilherme Rodrigues Ferreira é formado pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Foi editor-chefe do Diário do Comércio e participou de equipes nas redações da TV Globo, Agência Estado, Agência Folha, Jornal da Tarde e Globo Rural. É autor de Vinhos no Mar Azul, agraciado em 2009 com o Gourmand World Cookbook Awards, e de O Almofariz de Deméter.
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