Em 2016 decidi fazer uma transição de carreira e empreender. Estive em instituições que são referências na educação mundial e participei de formações em Harvard, MIT, Olin College e Babson College, onde pude conhecer e estudar sobre metodologias ativas, currículo baseado em projetos e engajamento do estudante, empreendedorismo educacional, novos e diferenciados espaços de aprendizagem, tecnologia educacional no processo de aprendizagem e avaliação no processo ativo.
Assim, me encantei por um modelo aprendizagem profunda, que motiva e engaja. Modelo de aprendizagem o qual eu passei a acreditar e entendi o potencial que esse modelo tinha para transformar a aprendizagem dos nossos estudantes de forma significativa e assim, resolvi empreender e compartilhar, multiplicar esse meu conhecimento e fomentar a inovação na sala de aula.
Decidi que teria o propósito de trabalhar com o que acredito, com práticas ativas na sala de aula, um modelo de avaliação formativa, onde competências e habilidades são importantes, com indicadores de resultado.
Desde então atuo para disseminar esse conhecimento e compartilhar um pouco da minha vivência nessa área.
É importante ressaltar que ainda há muita resistência na área educacional e os professores sempre trazem a fala: “O aluno é resistente e não gosta de metodologia ativa. O aluno quer aula tradicional“.
Vamos refletir? O que é aula tradicional?
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Conheço excelentes professores, que mesmo utilizando o “quadro e giz” colocam seus alunos como protagonistas no processo de pensar, de criar, de debater, fazer análises críticas. Isso é aula tradicional?
Conheço professores que levam seus alunos para fora da escola, para projetos mão na massa, na comunidade, para que apliquem na prática o que estão aprendendo e tendo uma excelente vivência no processo de aprendizagem. Isso é aula tradicional?
Leia mais: Explorando as metodologias ativas na sala de aula
Para uma boa aula, é preciso ter claro quais são os objetivos de aprendizagem, quais as metodologias o professor quer utilizar, quais as competências se quer trabalhar e desenvolver. É preciso que a aula seja envolvente e que motive o aluno a querer mais. Aprender mais! É preciso ter brilho nos olhos!
Então, onde mesmo está a resistência, no aluno ou no professor?
MINHA OPINIÃO: Hoje a informação está a um toque de telas, nas nossas mãos. O professor precisa dominar arte de transformar a informação em práticas envolventes e desenvolver o Lifelong Learning nos nossos alunos. Assim teremos brilho nos olhos no processo do ensinar e aprender e formaremos inovadores.
Para quem quiser conhecer mais sobre inovação, criatividade e pensamento disruptivo, recomendo a leitura do Livro: Criando Inovadores (Creating Innovators), de Tony Wagner. Por alunos mais criativos e aulas que motivam na busca do aprender sempre!
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