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    ESG na Prática

    Enquanto o Brasil queima, promessas vazias não são mais suficientes

    15 de setembro de 2024Nenhum comentário5 Minutos de Leitura
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    Enquanto o mundo e, particularmente, o Brasil queimam, seguimos em uma rota que parece ir contra os esforços globais para enfrentar as crises ambientais. Me parece típico da nossa cultura insistir em fragilizar legislações essenciais para a proteção dos ecossistemas, seja por interesses econômicos ou políticos. Nesse cenário caótico, o papel do cidadão brasileiro precisa mudar: de coadjuvantes passivos a protagonistas engajados na transformação que é necessária para corrigir a direção para a qual estamos caminhando.

    O mais recente exemplo dessa tendência é a postura do governo brasileiro em relação à nova legislação antidesmatamento da União Europeia (UE), que entrará em vigor no final de 2024. Essa legislação proíbe a importação de commodities de áreas desmatadas após dezembro de 2020. O objetivo principal da medida é reduzir a contribuição dos países europeus ao desmatamento global, promovendo práticas de produção mais sustentáveis. Entretanto, o governo brasileiro, por meio dos ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e da Agricultura, Carlos Fávaro, enviou uma carta à UE pedindo a suspensão da aplicação da nova lei.

    Brasil tem uma longa história de descumprimento de suas próprias legislações ambientais
    Brasil tem uma longa história de descumprimento de suas próprias legislações ambientais (Créditos: Freepik)

    O argumento central apresentado pelo Brasil é que essa legislação prejudicaria diversos setores exportadores, incluindo a carne, soja e cacau, que são produtos de extrema relevância para a economia nacional. Os ministros alegam que a medida impõe barreiras comerciais injustificadas aos produtos brasileiros, considerando que o país já adota um dos mais rigorosos códigos florestais do mundo. O Código Florestal Brasileiro, que foi reformulado em 2012, exige que propriedades rurais na Amazônia Legal preservem 80% de suas áreas de vegetação nativa, e que 35% de áreas de campo em outros biomas também sejam protegidas. Além disso, há a exigência de que áreas de reserva legal em todo o país sejam preservadas. Com base nesses pontos, o Brasil argumenta que a nova lei europeia não só é desnecessária, como também discriminatória, pois afeta diretamente os produtos brasileiros e a competitividade do país no mercado internacional.

    Contudo, a realidade é mais complexa do que a retórica política. O Brasil tem uma longa história de descumprimento de suas próprias legislações ambientais. Nos últimos anos, o desmatamento ilegal cresceu de forma alarmante, especialmente na Amazônia, muitas vezes com a anuência ou mesmo incentivo de políticas governamentais que favorecem a expansão agrícola em áreas de floresta. A falta de fiscalização adequada, aliada à impunidade para crimes ambientais, faz com que a preservação florestal, em muitos casos, seja mais uma letra morta na lei do que uma prática consolidada.

    A nova legislação da UE, portanto, surge como uma tentativa de criar um sistema mais transparente e eficaz de rastreamento das commodities que chegam ao mercado europeu. A ideia é garantir que esses produtos não estejam associados ao desmatamento ilegal, uma demanda crescente de consumidores e investidores preocupados com as questões ambientais. Em vez de ver a medida como uma ameaça, o Brasil poderia encará-la como uma oportunidade de melhorar a sua governança ambiental, demonstrando ao mundo que é capaz de combinar produção agrícola de qualidade com a proteção de seus recursos naturais.

    O Brasil parece estar ciente da importância de manter boas relações comerciais com a UE, um dos principais destinos de suas exportações. Para tentar evitar os impactos negativos que a nova legislação pode ter sobre o agronegócio brasileiro, o governo propôs intensificar a cooperação com os países europeus, com foco na preservação das florestas e no desenvolvimento sustentável da produção agrícola. Essa proposta de diálogo e colaboração internacional pode, em teoria, abrir caminhos para uma solução que equilibre a proteção ambiental com os interesses comerciais.

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    No entanto, essa tentativa de aproximação não pode ser apenas uma cortina de fumaça. Já não há mais espaço para promessas vazias ou retórica sem substância. O mundo e o Brasil, em particular precisa de ações concretas, de resultados palpáveis e de métricas que comprovem os avanços na preservação ambiental. A realidade exige um compromisso firme, e não mais uma troca de discursos para ganhar tempo enquanto o desmatamento continua em ritmo acelerado.

    Na tentativa de evitar impactos comerciais, o Brasil propõe intensificar a cooperação com a UE, focando na preservação das florestas e no desenvolvimento sustentável da produção agrícola. O governo brasileiro reafirma seu compromisso com a preservação ambiental e as metas climáticas internacionais, mas solicita diálogo para ajustar a aplicação da lei. No entanto, promessas e propostas vazias já não são mais bem-vindas sem uma métrica clara ou uma contrapartida tangível. A realidade exige ações concretas e resultados mensuráveis, especialmente considerando a campanha do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enfatizou o meio ambiente, mas que agora sofre, ou melhor, queima em suas mãos, à medida que incêndios florestais se alastram e a devastação da Amazônia e o Cerrado, dois dos principais biomas do planeta, avançam. 

    A situação clama por urgência e responsabilidade, já são mais de 10 milhões de pessoas afetadas pelas queimadas, o tempo para discursos sem impacto real já se esgotou.

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    Luís Magalhães

    Luís Magalhães

    Luís Fernando Carneiro Magalhães é co-fundador e sócio-diretor da srtatup joseense O2eco Tecnologia Ambiental, cujo objetivo é deixar um impacto positivo no meio ambiente. Estudou Agronomia na UFFRJ e Business & Marketing na Universidade Católica da Austrália e na Universidade de Canberra.
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