
O mundo muda, novas gerações e tecnologias aparecem, conceitos são ressignificados e a maneira de se viver e de se relacionar passam por transformações.
Antigamente, a ordem seguida e aceitável socialmente era: namorar, noivar, casar, ter filhos e ser feliz até que a morte nos separe.
Atualmente as coisas vem mudando, as pessoas tem se questionado mais sobre essa ordem e sobre os relacionamentos em si. Por meio da internet, começamos a explorar novas formas de nos conhecermos e de nos relacionarmos, isso vez com que as relações tenham se tornado muito mais dinâmicas, isso porque através da internet e/ou aplicativos de relacionamento é possível conhecer muito mais pessoas e ser muito mais objetivo nas intenções.
Essas mudanças, junto a tantas outras que estão acontecendo, nos traz para uma característica marcante da contemporaneidade: novas formas de nos relacionarmos tem surgido.
Isso quer dizer que muitas pessoas tem questionado o casamentos, fazendo com que muitos casais optem por modelos diferentes, como “apenas” morar juntos, outros modelos de contrato de união, como a união estável, por exemplo. No entanto, não é só isso que vem mudando, a pauta sobre relacionamentos abertos tem se tornado cada vez mais presente, não é difícil, especialmente entre os mais jovens, ouvir sobre essa possibilidade.
Sei que pode ser um pouco chocante passar sobre relações abertas, mas alguns profissionais que atuam na área afirmam que essa pode ser uma tendência futura das relações, um dos motivos seria o questionamento sobre a infidelidade.
Sabemos que existe um alto índice de infidelidade dentro dos relacionamentos monogâmicos, os defensores das relações não monogâmicas propõem um olhar diferente para os próprios desejos e para o desejo do parceiro, levando em consideração que talvez seja esse desejo que leve o outro a trair. Não é fácil ter esse viés de pensamento, ainda mais em uma sociedade que tem como característica tratar o outro como propriedade, mas está ai uma nova maneira de pensar o assunto.
Abrir a relação não seria sinônimo de libertinagem, uma vez que casais que fazem essa escolha criam regras, hierarquias dentro da relação e uma série de assuntos precise ser trabalhada para que isso seja possível e funcione para ambos.
Há uma infinidade de maneiras diferentes de vivermos o amor e de nos relacionarmos e, cabe a você, descobrir o que te faz bem e feliz.
Como você vive sua relação?
 
									 
					