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Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea (Associação dos Fabricantes de Veículos) acredita que os problemas causados pela falta de componentes devem levar a um enorme prejuízo para o setor em 2021. Ele calcula que o mundo deixará de produzir entre 10 milhões e 12 milhões de veículos automotores este ano. Desse total, 300 mil deixarão de sair das linhas de montagem das fábricas instaladas no Brasil, por falta de semicondutores.
Ele avalia que essa situação ainda vai perdurar por um bom tempo; não tem esperança de que a situação se normalize antes do fim de 2022.
Enquanto isso, o consumidor terá dificuldade de comprar o carro zero nas concessionárias e o mercado de usados, que cresceu este ano por causa dessa situação, vai continuar ampliando o volume de vendas e o aumento de preço.
