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    Garimpeiros chutam a gol no Vale do Paraíba

    2 de outubro de 2025Nenhum comentário6 Minutos de Leitura
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    Garimpeiros chutam a gol no Vale do Paraíba
    (Crédito: Victor Yagyu)

    Nem toda economia se converte em cultura e nem toda cultura se converte em economia.

    Economia Criativa compreende um conjunto de atividades econômicas que se valem da criatividade humana para gerar valor agregado e diferenciação a produtos e serviços inovadores em tecnologia, processos ou suas releituras.

    Termos comuns como criatividade, escuta, respeito a processos, necessidade de continuidade para firmar vínculos, gerar autonomia e comprometimento para expandir uma proposta inicial são categorias verbais da arte e cultura presentes também na economia criativa de maneira existencial para seu verdadeiro desenvolvimento para além das gavetas.

    Vale das Histórias, projeto lançado em junho de 2025 pelo SEBRAE, Consórcio Novo Vale e a governança local dos municípios de Arapeí, Areias, Bananal, Cachoeira Paulista, Cruzeiro, Lavrinhas, Queluz, São José do Barreiro e Silveiras pretende ser referência para o Vale do Paraíba e Brasil.

    São 21 ações que englobam os 9 municípios num ousado propósito de promover a inclusão social, estimular a criatividade e fomentar o empreendedorismo.

    Ações estruturadas em torno de eixos como alimentação, artes, artesanato, audiovisual, digital, literatura, música, patrimônio e turismo.

    Leia mais: Monetizar segredos

    Ousado, complexo e desafiador, o Vale das Histórias exigirá uma performance inusitada dos agentes para governança compartilhada, conscientes das inúmeras etapas onde o processo de escuta é permanente para manter a chama acesa e o ritmo de entregas a curto, médio e longo prazos. Cada caso é um caso.

    Foram mais de 10 mil quilômetros percorridos pela Garimpo de Soluções, um farol com expertise e versatilidade, pioneira em Economia Criativa tendo atuado em 270 cidades de 35 países. Com experiência de mais de vinte anos, seriedade e ética reconhecidos agregaram outros profissionais ao time que iniciou a decodificação desse processo contínuo para chegarem na proposta das 21 ações.

    De uma entrevista, quase um podcast como ela mesma definiu, Ana Carla Fonseca, a Cainha, me proporcionou o encanto de conhecer um pouco dos bastidores dessa sua complexa jornada com a Garimpo de Soluções, Alejando Castañé e todo o time envolvido no Vale das Histórias.

    Garimpeiros chutam a gol no Vale do Paraíba
    Ana Carla Fonseca (Crédito: Arquivo pessoal)

    Seu vocabulário peculiar nos joga constantemente para analogias pedagógicas que transformam o desconhecido sistema em entendimento para leigos. Uma verdadeira tradutora que populariza seu ofício para nosso grande benefício.

    Meu primeiro contato com o tema e com a Ana Carla Fonseca foi em 2011 quando participei deste encontro no SESC SP – Economia Criativa de Cidades Criativas. Ali conheci iniciativas incríveis como as Bibliotecas de Medellin. Nesse mesmo ano, ela veio pela primeira vez para São José dos Campos, a convite da FCCR (Fundação Cultural Cassiano Ricardo).

    Sebrae e Consorcio Novo Vale são atores do sistema e atuam como parceiros, considerando possibilidades de ajuste para que o plano represente um ecossistema de um território.

    Da decisão de construção do projeto Vale Histórico até chegar a definir metodologias, territórios e estratégias de abordagens iniciou-se uma garimpagem.

    Conforme fui ouvindo as respostas para minhas perguntas, mais fui percebendo a grandeza do desafio para vencer tantas etapas, estruturadas e amplamente abertas para inclusão de dados e informações tão diversos de cada município que por vezes se cruzam e se reconhecem.

    Metodologias e princípios

    A Garimpo de Soluções tem no seu portfólio inúmeras experiências que capacitam seu corpo de referências garantindo iniciativas assertivas sem terem formatos fechados.

    Antes de sair a campo é preciso abastecer o time com informações básicas de fontes diversas e secundárias: são histórias, lendas, dados da economia local, estratificação social, etc.

    Às vezes coerentes, às vezes contraditórias, inicia-se assim a complexidade da análise de dados que irá se somar a inúmeras outras camadas.

    Neutralidade e leitura de entrelinhas são ingredientes desejáveis para perceber o quanto as pessoas compartilham sobre seus territórios.

    Nesse processo de escuta, o racional e o imaginário afetivo nos dão conta da necessidade de sonhar, refletir sobre as expectativas para o futuro.

    Com permissão para entrar nesses territórios e percebendo a receptividade, algumas pessoas se engajam com o processo que se inicia.

    Para diminuir a contaminação do repertório pessoal nas decisões depois das escutas, um terceiro olho, o olhar de um profissional de áudio visual, acompanha o time em todo o processo.

    Pepitas provocadoras são lançadas num caldeirão com todos os tipos de ideias, observações e percepções de todos os garimpeiros.

    Leia também: Não precisamos de um Messias Tecnológico  

    Uma boa peneirada e já é possível chegar naqueles que desejam se conectar com o projeto.

    No Vale das Histórias para cada duas regiões se contratou um conector criativo que na sua capacitação aprendeu a vencer algumas resistências e participa do embrião de uma rede que vai crescer e precisa planejar e não viver somente a emergência.

    Três mapas divididos em administrativo, mental e afetivo consideram o potencial cultural para reconectar espaços de trocas e atividades que irão expandir esses territórios. Às etapas de agregar valor e compartilhar valor soma-se o RG do produto, sua história.

    O eixo principal será a fusão da criatividade das pessoas que lá estão com a singularidade do território.

    “O pressuposto básico é que o recorte da economia da cultura dentro da economia criativa existe para colocar à disposição dos profissionais das artes e cultura ou aqueles que querem sê-lo, o ferramental da economia para que eles consigam se firmar como trabalhadores desses setores.“

    O território pediu e a Garimpo identificou algumas necessidades como um agrônomo que entenda de mineração e novas energias, uma arquiteta patrimonialista, especialista em turismo para realizar a interface com turismo.

    O time atende a demanda do território e cada território tem suas necessidades, leituras e visitas técnicas especificas.

    Não há como ter desenvolvimento econômico sem ter o social, senso de pertencimento, autoestima, identidade clara. É preciso apostar, sonhar.

    Mas nem todas as manifestações artísticas se convertem em economia.

    O que virá no Vale das Histórias

    Os planos são processos, não são estáticos e servem para estimular um senso de comunidade, de pertencimento e de relação entre os municípios nesta logica de território.

    “Uma bola em campo onde os agentes se entendam como um time, cada um tem sua posição, o treino e sua continuidade são vitais.“

    Sebrae, Consorcio Vale e as governanças envolvidas e comprometidas com todas as interfaces representam o gramado, as traves, arquibancadas e as arbitragens dependerão de escutas contínuas e decisões coletivas.

    Dentre as propostas estão desde a criação de dois museus à de uso de resíduos de bauxita para pavimentação rural, permitindo escoar a produção existente dentro do conceito de economia circular.

    Desenvolver sistemas que permitam diálogos entre dois municípios ou mais, criando benefícios para o conjunto de territórios, promovendo o turismo, gastronomia, artesanato, música, cultura.

    Não é o plano de uma instituição, a ideia é que seja o plano de um ecossistema de um território com possibilidades de ajustes e escuta permanente.

    A bola já está em campo e daqui da arquibancada torcemos pelos gols.

    Arte no Vale do Paraíba desde Jean Baptiste Debret

    Forêt vierge – Les Bords du Parahíba (Créditos: History Archive)
    ana carla fonseca arte brasil cultura garimpeiros vale do paraiba

    * A opinião dos nossos colunistas não reflete necessariamente a visão do portal spriomais.

    Pitiu Bomfin

    Pitiu Bomfin

    Artista plástica, curadora e educadora. Formada em Desenho Industrial pela FAAP / SP com pós graduação em Artes Plásticas pela ECA/USP e estudos em Arquitetura.
    Realiza trabalhos de curadoria além de cenografias e figurinos para grupos de teatro.
    Sua pesquisa artística envolve a fotografia, a pintura e processos gráficos muitas vezes utilizando referencias icônicas da historia da arte.
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