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    Não precisamos de um Messias Tecnológico  

    Em um mundo de excessos, a arte ainda nos salva do breu da existência
    9 de julho de 2025Updated:9 de julho de 2025Nenhum comentário5 Minutos de Leitura
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    Não precisamos de um Messias Tecnológico  
    (Fotografias:  Beatriz Lefévre – Ateliê infantil Recriarte, Instituto Recriar)

    Os momentos mais despretensiosos podem nos surpreender de maneira memorável.

    Tenho escutado falar de coisas que não tenho a menor ideia do que significam, de mudanças próximas que não consigo imaginar em nada dentro da minha rotina, de preocupações com os comportamentos dos mais jovens e crianças diante de todo esse combo que ainda não tem nome nesse mundo interessante, cruel, melhor e pior do que sempre foi. 

    Informação não é a mesma coisa que verdade, a informação pode ser ficção ou ilusão e isso nos conecta muito mais facilmente. Alguns humanos são ingênuos, outros canalhas e nesse arco entre nós cabe a diversidade do Homo sapiens. 

    A verdade dá muito trabalho, exige investigação e análise de procedência, já a ficção até usa a realidade, porém, é alimentada e construída pela imaginação e nessa tudo cabe e é possível. É mais fácil aceitar, acreditar. Já a verdade pode ser dolorosa além de questionadora. 

    Pensar sobre o futuro parece um fio da meada que vamos puxando lentamente e que nos traz um pouco do óbvio e muito de pedrada e alienígenas. 

    Amanhã é também futuro, tem um tanto de óbvio, mas se pensarmos daqui a 10 anos, 5 anos, 30 anos esta configuração desmorona.  

    Disruptivo, em etapas cada vez mais velozes, quebrando paradigmas e impactando tudo e todos, natureza, sistemas econômicos e políticos, relações sociais, guerras, caminhamos inocentes e covardes. 

    “A onda de inovação que está chegando é tão potente e tão abrangente que vai remodelar a existência humana“. Não importa se você é da geração Boomer, X, Y ou Z, porque todas serão impactadas igualmente. “Coletivamente somos a Geração T – Geração da Transição” (Amy Webb, futurista fundadora do Future Today Institute). 

    Entender o passado ou ontem tem suas dificuldades, exige esforço, mas entender o que esta por vir é mais desafiador, inclui quase tudo que sabemos hoje e uma enorme capacidade de análise e potencial criativo.  

    Em suas análises a futurista usa termos emprestados de outras áreas do conhecimento e denomina mudanças duradouras, descobertas como a eletricidade, maquina a vapor, internet. 

    E a mudança circular de agora não é linear e nem duradoura. Os sistemas que conhecemos de planejamento estão afetados precisando ser cada vez mais rápidos e complexos. E nessa ansiedade de não ficar para trás, decisões importantes são tomadas apressadamente ou pior, travam os sistemas por medo e insegurança.  

    Amy Webb propõe que as empresas desenhem o que ela chama de “aterrissagem segura” e que fiquemos alerta a concentração de poder tecnológico nas mãos de poucos que se julgam salvadores do mundo. “Não precisamos ser salvos por messias tecnológicos. Precisamos de um plano melhor de futuro“. 

    Leia mais: Fissurados na arte: um pequeno guia do calendário de exposições em SJC

    Interessante saber que futuristas estão debruçados nesses mistérios e conseguem traduzir uma pequena dimensão para nós, simpatizantes dos humanos e do nosso planeta.  

    Como ainda se deslumbrar com o mundo quando o cotidiano que nos ameaça é inescapável, sempre presente em todos nossos sentidos em tempo real, o que estava distante invadiu nossa privacidade.

    Estamos impregnados de uma humanidade que não reconhecemos, não entendemos o sistema que opera as mais importantes decisões sobre a nossa sobrevivência neste planeta.

    Continuaremos naïfs ou reagiremos na abrangência da nossa capacidade limitada no dia a dia das nossas relações?  

    Talvez seja aí que possamos encontrar a chama daquele entusiasmo e descansar dos pensamentos ruminantes, apocalípticos e improdutivos.  

    Substituir pedaços da realidade impregnada pelo breu, a nuvem cinza pesada, por doses de encantamentos presentes que nos deseducamos a perceber.  

    Dar uma limpada nos nossos filtros de percepção irá diminuir os pensamentos ruminantes e teremos mais flexibilidade, mais atenção ao momento presente, desencadeando benefícios existenciais, novas memórias positivas. 

    Nos deixamos enganar pelos mecanismos de aprisionamento tecno-mentais tal qual uma ficção bem elaborada, passamos a acreditar nela como uma fatalidade, inevitável. Pra balançar o coreto é necessário desestabilizar pequenas estruturas, filtros, camadas. E claro, esforço.  

    Esse aprisionamento mental nos prova que nosso esforço de mudança será nesse sentido, reprogramar as nossas previsões cerebrais com experiências que eliminamos do nosso radar.  

    Nos deslumbrarmos abala nosso medo de mudança, possibilita criarmos novas perspectivas diante dos problemas, nos observarmos com outra medida e aumentarmos nossa capacidade de ver o outro, percebermos nosso falatório negativo, nos propiciarmos melhores escolhas. 

    Deslumbramento e contentamento são diferentes. Contentamento sabemos denominar, nos traz alegria, divertimento, satisfação. Deslumbramento é inespecífico, sentimos algo inexplicável, verdadeiro e duradouro.

    Podemos dizer que saímos de nós mesmos, nos integramos com o momento. E isso é muito especial e diferente para cada um, cada um tem seu gatilho. Qual é o seu? 

    (Fotografia:  Beatriz Lefévre – Ateliê infantil Recriarte, Instituto Recriar)

    O meu é através da arte, de como os processos criativos me impactam, nos impactam, reconhecer a experiência desses momentos é deslumbrante e lembro de vários momentos que isso aconteceu.

    Nas atividades de ateliê com as crianças, nas interações com o público em exposições ou nos espetáculos de teatro, na visita ao ateliê de colegas artistas, etc. 

    Acredito que a experiência artística propicia esses momentos para todos pela própria natureza da arte, liquida, livre e inútil. A mais anacrônica experiencia dos nossos tempos. 

    Leituras interessantes:

    • Por que se deslumbrar com o mundo pode ajudar memória e nos deixar mais generosos
    • Medo e Catástrofe em Austin: entenda o Superciclo Tecnológico e porque não acreditar nos “Messias Tech”
    adolescentes arte brasil criancas cultura educacao jovens

    * A opinião dos nossos colunistas não reflete necessariamente a visão do portal spriomais.

    Pitiu Bomfin

    Pitiu Bomfin

    Artista plástica, curadora e educadora. Formada em Desenho Industrial pela FAAP / SP com pós graduação em Artes Plásticas pela ECA/USP e estudos em Arquitetura.
    Realiza trabalhos de curadoria além de cenografias e figurinos para grupos de teatro.
    Sua pesquisa artística envolve a fotografia, a pintura e processos gráficos muitas vezes utilizando referencias icônicas da historia da arte.
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