Pelo telefone…
Não, não é o samba de Donga e Mauro de Almeida, considerado o primeiro registro gravado do gênero no país, feito em 1916 na casa da Tia Ciata, terreiro de candomblé famoso na antiga Praça 11, no coração do Rio de Janeiro.
Explico: foi telefone, com ligações e mensagens de zap, Instagram e “etecetera”, que muita gente comentou comigo a série de colunas de política que tenho escrito há semanas aqui neste espaço, batizado pelo editor José Guilherme como “Código Fonte”.
Pois é, foram diversas manifestações, tomei até susto. Não dá para falar de todas, mas vamos lá citar algumas…
Negativas
Primeiro, João Bosco (PCdoB), o “irmãozinho”, mandou mensagem dizendo que não será candidato em 2026. Fiz o registro. Vai apoiar Orlando Silva e Leci Brandão. Direito dele.
Algumas colunas atrás: Tem muito candidato e pouco voto
Depois, André Miragaia disse que o vereador Carlos Abranches (Cidadania), de quem é chefe de gabinete, não pensa em se candidatar a deputado. Será? Acho que vai, mas, também, está feito o registro.
Negativa semelhante ouvi do ex-vereador Wagner Balieiro (PT), mas, com todo respeito a ele, duvido. Mas, mais uma vez, o registro está feito…
Agora vai
Uma amiga querida ligou dizendo que não vai ter briga em seu partido e que ela está garantida em 2026. Tomara. Ela merece.
Na coluna anterior: Federação União-PP tem tudo para dar curto-circuito em São José
Cury
O vereador Thomaz Henrique (PL) me disse que culpei uma eventual candidatura dele, Thomaz, a deputado estadual, por uma possível derrota de Eduardo Cury (PL) nas eleições do ano que vem. Não, não disse nem escrevi isso.
Outro observador atento da política ligou de longe para comentar a nota dupla sobre Cury (veja abaixo), com uma nova visão sobre as pedras no caminho do ex-deputado.
Segundo ele, o PL pode perder 2,5 milhões de votos com a saída de campo de alguns “puxadores” de voto, como Eduardo Bolsonaro (pode ir para o Senado), Guilherme Derrite (Senado, também), Carla Zambelli (cassada) e Ricardo Salles (agora no Novo). “Isso afeta a candidatura Cury”, disse.
Essa mexida elevaria para 130 mil, 140 mil votos a nota de corte de um candidato a deputado federal ser eleito pelo PL.
Cury chega lá? Esse é o desafio. “Valdemar” (Costa Neto) pode até inventar alguém para ‘puxar’ votos, como fez com Tiririca, mas, hoje, o cenário é adverso”, comentou.
Será? Gente do PL e do PSDB liga para comentar que o cenário está adverso. Pois é…
Maluco
Já meus amigos ligaram ou mandaram mensagem dizendo que eu sou maluco em escrever sobre política. Faz parte.
Como no samba de Donga e Mauro de Almeida, deixa as mágoas para trás, meu rapaz. Afinal, o chefe da polícia, pelo telefone, manda me avisar que na Carioca tem uma roleta para se jogar…
Segue o baile…
Quer mais? Veja os mais alguns pitacos aleatórios de Hélcio Costa sobre a sopa de letrinhas que vai encarar 2026