Uma pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Aplicações Operacionais do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), apresenta um modelo pioneiro para detecção de destroços de aviões pelo uso de Inteligência Artificial (IA).
A pesquisa foi desenvolvida pelo major aviador André Vilela, sob orientação do professor doutor Angelo Passaro, do Instituto de Estudos Avançados (IEA) do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), e coorientação do professor doutor José Alberto Silva de Sá, da Universidade do Estado do Pará.
O estudo utiliza imagens reais, captadas em missões do Esquadrão Pelicano da Força Aérea, especializado em busca e salvamento. Além disso, os pesquisadores criaram um banco de dados a partir de materiais de descarte e do uso de drones, simulando destroços de acidente aéreos.
A ferramenta ainda irá passar por um processo contínuo de coleta e tratamento de imagens em cenários reais, com variação de altitudes e ângulo de visão, para aperfeiçoar seu desempenho.
Contudo, o major Vilela destaca que, enquanto o uso de IA para localizar pessoas desaparecidas é um tema recorrente na literatura, há falta de estudos focados nos destroços de aeronaves, tornando a pesquisa inovadora.
“Isso se deve à baixa quantidade de registros em regiões remotas, onde o acesso é desafiador. Dessa forma, buscamos uma inovação tecnológica que amplie os recursos empregados em operações de busca e salvamento, com o objetivo final de salvar vidas”, explica.
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