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    + Arte na Cidade

    O futuro da arte na cápsula do tempo

    14 de novembro de 2024Nenhum comentário5 Minutos de Leitura
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    A Sociedade Internacional de Cápsulas do Tempo disponibiliza um manual para iniciantes que querem deixar provas do seu modo de viver para o futuro.

    Você tem vontade que algo seu habite o futuro?

    Comunidades podem se articular para avaliar o que as representam e julgam importante, uma curadoria do presente para o futuro.

    Pitiu, aborda futuro da arte no texto, ao lado de quadro
    Pitiu ao lado de quadro (Créditos: Arquivo pessoal)

    Uma cápsula que deverá ser aberta em 6939 foi enterrada em 1939 na Feira Mundial de Nova York, contendo microfilmes, cinejornais, tecidos, sementes… Mais tarde, em 1964, somou-se mais uma cápsula com objetos inusitados como escova de dente eletrônica.

    George de Lucas, o cineasta, enterrou em sua fazenda em 1997 inúmeros artefatos do filme Star Wars.

    Enterrada em 1940 para ser aberta em 8113, a cápsula denominada Cripta da Civilização contém inúmeros depoimentos, carta de um rei e aparelhos eletrônicos de ponta como receptores de TV.

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    Lembremos das Tumbas do Egito Antigo e o que acompanhava um faraó morto: roupas, alimentos, bengalas, sandálias de ouro, cama, instrumento musical, enfim, tudo para usufruir da vida após a morte.

    Duas naves da Nasa vagam pelo espaço com discos dourados contendo informações sobre nós e nosso planeta.

    Piracicaba abriu sua cápsula de 1922 em 2022. Feita numa escola intencionalmente para ser aberta na comemoração do bicentenário da Independência do Brasil. Uma importante solenidade revelou selos, boletins escolares, noticias de jornais, fotografias muito bem embaladas, preservadas.

    O cotidiano do pop Warhol

    O artista Andy Warhol, um dos mais influentes do século XX, fundador e maior representante da Pop Art criou a The Factory, espaço coletivo de criação, pesquisa e experiências de processos artísticos envolvendo fotografia, serigrafia e pintura. Visionário, previu toda a nossa cultura atual de celebridades instantâneas. Seu pensamento sobre a beleza do mundano influenciou vários artistas. Ele documentava seu cotidiano quase como um diário.

    Utilizou mais de 600 caixas, cápsulas do tempo, onde colocava objetos do seu dia a dia, ingressos de espetáculos, panfletos, catálogos, milhares de documentos, objetos meticulosamente organizados durante seus últimos 13 anos de vida.

    Guardados no North Shorte Historical Museum, os historiadores consideram suas cápsulas do tempo como trabalho artístico, apresentando uma simplicidade e banalidade quase poéticas. Warhol e declarou: “Tudo o que eu faço está preocupado com a morte”.

    A arte do futuro, inimaginável hoje, estará expressando nossas necessidades de anonimato e privacidade, nossa busca por autenticidade e conexões reais.

    Leia mais: Um manifesto ao apocalipse light

    Mais uma vez um Warhol visionário com suas práticas coletivas experimentais tem sido inspiração para atuarmos de maneira mais inclusiva e representativa com mais artistas de minorias étnicas, mulheres e todos que estão fora do cânone dominante. América Latina, África e Ásia.

    Momento importante de ruptura na arte, o movimento DADA do início do século XX utilizava o choque e a falta de sentido para atingir a percepção artística e social sobre temas como a violência sem sentido da guerra. Um século depois as mesmas questões estão postas.

    Não podemos prever somente um futuro porque teremos que lidar com a multiplicidade, a diversidade artístico cultural que vem emergindo. Seja na arte ativista que indica mudanças, na que explora novos meios ou na que se produz por processos tradicionais.

    Eternamente, nas nuvens?

    Está em xeque a capacidade da nuvem guardar nossos dados, nossa história, eternamente; nasce assim uma reação à digitalização de tudo.

    “A coleta e o encapsulamento de objetos físicos representam um renascimento de concepções anteriores de memória como algo tangível e corpóreo”, observa o historiador e professor da Universidade de Iowa, Nick Yablon.

    (https://gamarevista.uol.com.br/semana/ta-sem-tempo-ne/conheca-dez-capsulas-do-tempo-famosas-e-aprenda-como-fazer-a-sua/).

    Minha cápsula

    Primeiramente teria que estabelecer uma data para sua abertura. Como temos inúmeras previsões para os próximos 100, 200 anos, determinarei que será aberta em 2155. Gostaria que minha cápsula fosse de algum material muito resistente a quedas, forças, água, umidade e tivesse uma forma geométrica similar a um caracol. Talvez um tubo que possa ser enrolado.

    Determinados data de abertura e tipo da minha cápsula preciso fazer a pergunta – o que alguém daqui 125 anos gostaria de saber sobre minha vida em 2024, São José dos Campos, SP, Brasil?

    Provavelmente nada.

    Muitas informações se manterão vagando em algum local no espaço.

    Descobrir objetos que resistiram ao tempo e foram selecionados para serem encontrados não os tornará uma preciosidade arqueológica digna de especulações, narrativas e testes? Lendo sobre as cápsulas que já foram abertas me deu uma percepção histórica muito real.

    Os objetos tecnológicos colocados como preciosidades extraordinárias estão obsoletos para nós. Pensar que essas pessoas nem de longe imaginariam o que temos hoje. Mas o que fica talvez seja o caráter da ação intencional de um individuo ou grupo de se conectarem conosco no futuro. Para fazer a cápsula pensamos mais em nós mesmos.

    Meu caderno de pesquisas artísticas com referências e desenhos.

    Desenhos infantis sobre o futuro.

    Minha carteirinha de vacinação com impressão digital.

    Uma garrafa de vinho tinto e uma de água do rio Paraíba.

    Meu chapéu rosa e uma lanterna solar.

    Um pavão de uma figureira.

    Um mapa impresso de São Jose os Campos com os parques sinalizados.

    Os horários dos ônibus urbanos impressos.

    Pigmentos naturais de várias cores. Alguns sachês de sal.

    Nenhuma foto. Um vidro de rivotril.

    (Créditos: Reprodução)

    Título – Cassiano Ricardo – Poesia, A Esfera. Ano -2.006

    Técnica – Pintura e serigrafia sobre tela

    Dimensão – 1,00M  X  0,50M

    (Créditos: Reprodução)

    “Basquiat x Wharhol, Painting 4 Hands”

    Foram dezenas de obras assinadas em conjunto pelos dois artistas, celebrando a forte amizade e o espírito criativo destes ícones.

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    * A opinião dos nossos colunistas não reflete necessariamente a visão do portal spriomais.

    Pitiu Bomfin

    Pitiu Bomfin

    Artista plástica, curadora e educadora. Formada em Desenho Industrial pela FAAP / SP com pós graduação em Artes Plásticas pela ECA/USP e estudos em Arquitetura.
    Realiza trabalhos de curadoria além de cenografias e figurinos para grupos de teatro.
    Sua pesquisa artística envolve a fotografia, a pintura e processos gráficos muitas vezes utilizando referencias icônicas da historia da arte.
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