O projeto literário Cartas Perdidas está enviando cartas de voluntários do Vale do Paraíba para aquecer o coração das vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul (RS).
Duas remessas de mais de 300 cartinhas escritas por estudantes da EMEF (Escola Municipal do Ensino Fundamental) Ruth Nunes da Trindade de São José dos Campos e da Unitau (Universidade de Taubaté), já foram transportadas pelo Cavex de Taubaté para o destino final.
As cartas podem ser feitas por pessoas de todas as idades e contém diferentes linguagens, podendo ser poemas, desenhos, pinturas etc.
“O lema do projeto é o amor, que contraria as ciências exatas, porque ele se multiplica quando é compartilhado. Então a gente quer que as palavras cheguem cada vez mais longe, que consigam se transformar em sementes e brotem bons sentimentos no coração de quem recebe essas mensagens”, explica Guilhermo Codazzi, jornalista e escritor que idealizou o projeto.
A corrente do bem continua, com iniciativas já em andamento em escolas de São José e Jacareí, mas a participação está aberta para todos. As cartas devem ser entregues no campus da INESP (Instituto Nacional de Ensino Superior e Pesquisa) em Jacareí ou no Jornal O Vale em SJC.
Endereços:
- São José dos Campos
Jornal O Vale -Avenida Shishima Hifumi, 2911 – Urbanova (Parque Tecnológico Univap)
- Jacareí
Faculdade INESP– Rua General Carneiro, 341 – Centro, Jacareí/SP
Para dúvidas, está disponível o whatsapp: 12 99661-1463.
Sobre o Cartas Perdidas
O projeto literário Cartas Perdidas hoje envia palavras para o Rio Grande do Sul mas surgiu em 2012, com a distribuição de poemas e crônicas pelas ruas de São José e Taubaté. Alguns também eram enviados pelo correio para pessoas desconhecidas e com pedido para que o destinário repassasse a mensagem para uma pessoa amada.
“Desta maneira, a gente conseguiu fazer com que as palavras, que muitas vezes ficam presas em gavetas, bibliotecas, estantes, ganhassem vida e estivessem pulsando nas ruas”, conta Guilhermo.
Ao longo do tempo, o projeto se transformou em dois livros: Cartas Perdidas de um Aviador de Papel, de poesias e Cartas Perdidas em um Mar de Palavras, de crônicas. Ambos foram publicados pela editora Multifoco, do Rio de Janeiro.
Em 2018 o braço social do projeto teve início, com distribuição de cartas no Parque Vicentina Aranha. Já no fim deste mesmo, surgiu a ideia de levar as mensagens para outros ambientes como asilos, orfanatos e hospitais.
O Cartas Perdidas também levou palavras de acalento para os atingidos pela tragédia de Brumadinho em Minas Gerais e São Sebastião, no Litoral Norte.
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