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O Up foi lançado em 2014 com a pretensão de ser o novo carro de entrada da Volkswagen no Brasil, pra substituir o Gol. Precisava ter muita força para se equiparar ao Gol, ícone da indústria brasileira, carro mais vendido no País por mais de vinte anos.
A montadora errou até no nome: oferecer a quem consumiu um carro como nome de GOL!!! um nome como Up, que eles gostariam que o consumidor pronunciasse Ap e ainda com um ponto de exclamação (!)?
Chegou como um carro “sofisticado” para ser um de entrada, mas um carro pequeno, quase um míni, exatamente o que o consumidor brasileiro não gosta. Brasileiro gosta de carro grande.
Foi elogiado por ser um carro moderno, com muita tecnologia. Tinha um bom motor de três cilindros turbo com injeção direta que entregava 105 cavalos com álcool. Mas nunca vendeu bem, nunca engrenou no mercado, apesar das tentativas da montadora de reposicioná-lo.
Diante de tudo isso, até que durou muito.
Encerra a carreira fora da lista dos 50 mais vendidos! (a exclamação é uma provocação, concordo), com menos vendendo modestos 600 carros por mês, enquanto aquele velho Gol, que ele pretendia substituir, continua firme e forte na lista dos mais vendidos: foi o quinto do ranking em 2020 (70 mil unidades) e continua entre os mais vendidos este ano.
Assim, o Up entra para os anais dos fiascos da indústria automobilística, ao lado de fracassos como o Mercedes-Benz Classe A, Chevrolet Ágile e Volkswagen Bora.
