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Reynaldo Soares da Fonseca, ministro do Superior Tribunal da Justiça (STJ), anulou uma das condenações contra o taubateano Paulo Vieira de Souza, vulgo “Paulo Preto”, ex-diretor da Dersa, apontado como operador de propinas do PSDB.
A condenação anulada é a de 145 anos de prisão por corrupção e operações de lavagem de dinheiro, que também determinou a prisão dele.
Seguindo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), o magistrado determinou que a ação penal retorne à fase de alegações finais para que os delatores se manifestem primeiro.
Com a decisão desta terça-feira (17), a condenação de Paulo Preto pode prescrever, já que ele tem mais de 70 anos.
A anulação, no entanto, não significa que Paulo Preto será colocado em liberdade, visto que ele ainda tem contra si duas ordens de prisão preventiva determinadas pela Justiça Federal de Curitiba. Há ainda outra condenação a 27 anos de prisão por cartel. O operador está preso desde fevereiro deste ano, segundo o jornal O Globo.