A designer de moda e criadora da Santa Resistência, marca que fez parte da última edição da São Paulo Fashion Week, Mônica Sampaio, protagonizou um encontro sobre moda sustentável e empreendedorismo no Senac Fashion Day, em Taubaté.
Em um evento repleto de alunos e amantes da moda, Mônica compartilhou sua trajetória na área, que começou a transição de engenheira do exército para designer de moda slow fashion – um movimento voltado para a sustentabilidade na indústria.
Ela também revelou os desafios e conquistas de sua marca, desde o surgimento até sua participação na maior semana de moda da América Latina, além de compartilhar um pouco de suas raízes e inspirações.
Com exclusividade para a Coluna Viva, Mônica concedeu uma entrevista que promete motivar futuros talentos da moda. Confira abaixo:
Viva: Que conselho você daria para quem deseja dar uma virada de chave na carreira e seguir no caminho da moda?
Mônica: É ter coragem, não duvidar da sua capacidade e acreditar naquilo que está fazendo. Se for uma grande paixão, você transforma essa paixão num grande negócio. Procure conhecer exatamente o caminho que você quer seguir, conhecer as pessoas que já estão fazendo a mesma coisa e que já estão a mais tempo na estrada, quais caminhos elas seguiram, pesquise bastante e conheça pessoas, mas o principal é acreditar que você é capaz.
Viva: O que fez você optar por produzir peças que representam a estética afro-brasileira? Muitos falam sobre a moda e a cultura de forma geral no Brasil serem eurocêntricas, essa seria uma das suas motivações?
Mônica: A estética da Santa Resistência sempre foi muito forte, porque eu sou uma mulher negra, tenho a grande parte da minha família no recôncavo baiano, então a minha referência foi muito interna e com o olhar para dentro das minhas origens. As minhas pesquisas foram com mulheres reais da minha família, com a estética delas em termos de moda, com a visão de espiritualidade e ancestralidade. Então essa foi a hora de me apropriar dessa história e contá-la através da moda. Nosso olhar era muito focado , ou era apenas o nisto, o Rio de Janeiro e São Paulo. Então eu busquei toda minha a minha referência de moda dentro daquilo que eu já conhecia, que eram as minhas origens. Todo esse conhecimento que tem essa história, que esse Brasil rico, dentro de todo esse cenário, a gente traz várias criações, várias inspirações, seja através de estampas, de colorido, de artesanato, do crochê, do fuxico, do bordado em madeira, de usar, inclusive, as palhas naturais para fazer roupas, para fazer vestimentas. Então, toda essa riqueza. E ela passa por essa estética afro-brasileira, porque é a minha estética. Eu sou uma mulher racializada, então tudo o que eu faço, eu passo por essa, por esse caminho.
Viva: Como foi para você ter a marca participando da São Paulo Fashion Week? Você imaginava durante a sua transição de carreira que um dia chegaria à semana de moda?
Mônica: Não, eu nunca imaginava, quando eu iniciei na moda, que um dia estaria no São Paulo Fashion Week. Aliás, era algo bem inacessível estar lá naquele lugar. Eu comecei de uma forma despretensiosa, mas ao mesmo tempo querendo transformar aquilo numa fonte de renda. Que a Santa Resistência me trouxesse um dinheiro, me trouxesse um meio de vida. Então, desde o início, pensei nela como uma marca de uma forma profissional. Com isso fui conquistando, trazendo os valores corretos, aquilo que acreditava. Eu sempre acreditei muito na moda sustentável, quando nem se falava sobre isso, da sustentabilidade, não só em termos de produtos, mas em termos de pessoal, de cadeia produtiva. Então, foi algo que eu já acreditava. Ter uma moda de slow fashion. Então, quando houve a oportunidade de estar no São Paulo Fest Week, foi algo bem natural. A Santa Resistência já era vista como uma marca que tinha uma potência grande, que tinha algo a dizer sobre moda, uma moda mais original, as estampas exclusivas, fazendo moda e contando a história ao mesmo tempo. Então, eu não enxergava isso. No início, eu entendi que ali era o lugar que eu deveria estar, que eu deveria ocupar como marca, como pessoa, como Mônica Sampaio, como Santa Resistência. Estar no maior evento de moda na América Latina. Eu reconheço que é um local de privilégio, tem muitas marcas muito boas espalhadas pelo Brasil que não estão ocupando. Então, reconhecendo esse lugar, eu me aproprio disso e faço dali daquela passarela, o meu manifesto. Para contar a história da minha marca e das pessoas que estão junto comigo.
Viva: Quais são os seus planos para 2025?
Mônica: O plano para 2025 é realmente conquistar o mundo, conquistar a Santa Resistência, tornar ela uma marca, como eu posso falar, uma marca de desejo maior, não só um desejo aqui dentro do Brasil, mas fora, conquistar o mercado exterior, conquistar, internacionalizar a Santa Resistência e também ter o primeiro espaço físico da Santa Resistência, a nossa flagship, que é ao mesmo tempo que seja um lugar de venda, de loja, de roupa, seja também um local de afeto, de receber os amigos, receber amigos residentes de outras marcas, transformar aquilo ali no local de roda de conversa, de oficina criativa, de oficina de empreendedorismo. Esse é o meu grande sonho para 2025, transformar a Santa Resistência numa casa. Santa Resistência, o nome é muito forte, por isso ela tem que continuar resistindo na moda.
A escritora e influenciadora Bruna Vieira escolheu Ubatuba para pegar a primeira praia de 2025. Ao lado de amigos, ela viajou para comemorar os 31 anos do namorado e aproveitou sua câmera digital Fujifilm para registrar cada momento, inclusive com belos registros em um passeio de barco.
A viagem teve ainda um significado mais especial: o retorno do blog Depois dos Quinze, criado por ela ainda no ensino médio.
“Quero muito fotografar mais esse ano, então nada mais justo que fazer o retorno dos posts aqui do blog compartilhando esse momento e inspirando quem tem vontade de conhecer as praias da região também”, escreveu Bruna.
São José dos Campos acaba de ganhar dois novos espaços dedicados à beleza e ao bem-estar. Os especialistas Higor Cioffi e Vânia Morais receberam amigos, familiares e clientes para celebrar a inauguração de seus salões, que prometem oferecer experiências únicas de cuidado e transformação.
O renomado especialista em mechas Higor Cioffi abriu as portas do Cioffi Experience, espaço foi pensado para proporcionar relaxamento e sofisticação, contando com lavatórios para massagem e cromoterapia, spa dos pés com cadeiras de massagem, salas de estética e um ambiente exclusivo para manicure.
“Cada detalhe dessa inauguração foi marcado por fé, sonhos, determinação e muita gratidão. De fato pude enxergar o quanto sou resiliente nestes dias”, compartilhou Cioffi em suas redes sociais.
Já a visagista e especialista em terapia capilar Vânia Morais apresentou seu novo espaço no Jardim Aquarius, onde une visagismo, tricologia, terapia capilar e bem-estar em um ambiente sofisticado. Mais do que um salão, o Vânia Morais & Co. foi concebido para ser um refúgio de cuidado e transformação, respeitando a individualidade e a essência de cada cliente.
“Para mim, a beleza vai além da estética – ela está na conexão, na confiança e no cuidado com nós mesmos”, afirmou Vânia. “Acredito que o cabelo não é apenas uma moldura, mas um reflexo da saúde, do estilo de vida e do autocuidado.”
A chef joseense Thais Okamoto celebrou a reinauguração do Café Jardim em grande estilo, reunindo amigos e clientes em seu coworking gastronômico. A noite foi marcada por um coquetel especial, com preparações assinadas pela chef, embaladas pelo som do DJ Ben-Hur Venturelli.
O Café Jardim integra o primeiro coworking gastronômico do Vale do Paraíba, idealizado pela chef há mais de oito anos. O espaço também abriga a peixaria Empório Peixes & Cia, o restaurante Sabores das Águas, a escola de culinária Programa Cozinhar e o projeto social Sopa Amiga.
“Estamos retomando o Café, o qual nos dá mais liberdade para inovar em termos de menu e de tipo de eventos”, destaca Thais. Entre as novidades já programadas para o próximo mês, estão o Brunch para ciclistas, o Rock n’ Beer e o Café em francês. O cardápio inclui clássicos das cafeterias, como sanduíches e salgados, além de uma seleção variada de kombuchas e o tradicional crêpe Suzette.
A Santa Casa de São José dos Campos celebrou um marco histórico, ao registrar 500 transplantes de fígado.
A comemoração foi na Faculdade Humanitas e contou com discursos emocionantes e homenagens a médicos, enfermeiro, equipe-multidisciplinar e paciente que fazem parte dessa jornada.
A Churrascaria Estância foi o local escolhido para um jantar especial promovido pela ADHONEP (Associação de Empresários e Cristãos), que reuniu mais de 100 empresários e empreendedores.
O evento contou com palestra do advogado Ezildo Santos Bispo, abordando temas voltados ao networking e ao compartilhamento de experiências. Para encerrar a noite, o renomado e premiado ilusionista Issao Imamura encantou o público.
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