A Justiça autorizou a realização da primeira edição da Marcha da Maconha em Caraguatatuba, marcada para este sábado (4). A decisão foi proferida pelo juiz Eduardo de França Helene, após pedido da associação responsável pela organização do evento.
Em nota oficial, a Prefeitura de Caraguatatuba declarou ser contrária ao uso de substâncias ilícitas, mas afirmou que cumprirá integralmente a decisão judicial. O governo municipal informou ainda que cabe ao poder público garantir a ordem pública, o controle do tráfego e o isolamento parcial do percurso definido pela organização.
Durante a audiência realizada na quinta-feira (2), a associação foi advertida de que o uso recreativo de entorpecentes durante a passeata não será permitido nem tolerado. Agentes de segurança estarão presentes para fiscalizar o cumprimento da determinação e assegurar a integridade dos participantes e da população.
Com o lema “Pela liberdade da planta no quintal!”, a manifestação reivindica o direito ao cultivo, justiça social e o fim da criminalização. Os organizadores destacam que o evento será público, pacífico, coletivo e sem patrocínios, além de levantar reflexões sobre a participação das mães atípicas no movimento associativo canábico.
Apesar da polêmica em torno do tema, a Justiça manteve a liberação, ressaltando o caráter democrático da manifestação e a importância do respeito às leis e à ordem pública.
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