A cesta básica ficou ainda mais cara no Vale do Paraíba, subindo de R$ 2.895,96 em fevereiro, para R$ 2.946,88 em março.
Os dados são da pesquisa realizada pelo Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômicos- Sociais da Unitau) em quatro cidades da região: São José dos Campos, Caçapava, Campos do Jordão e Taubaté. O resultado aponta para alta de 1,90% no preço dos alimentos no Vale.
Com o aumento, as idas ao mercado se tornam cada vez mais assustadoras para os consumidores, que precisam selecionar com mais cuidado os alimentos que vão comprar. Confira abaixo os alimentos que ficaram mais caros nas gôndolas e por que:
- Mamão formosa
A redução da oferta tem sido a principal causa dos aumentos de preços desde fevereiro, quando os valores subiram 18,79%, com um aumento similar em março. Além disso, problemas climáticos, como chuvas excessivas no plantio e calor intenso nos últimos 4 meses, dificultaram a colheita e distribuição, resultando na alta dos preços.
- Cebola
Os preços da cebola subiram em março devido à transição de safra e à expectativa de redução da área plantada. A oferta da Região Sul é maior em dezembro e nos primeiros meses do ano, período em que os preços caíram. Com o fim da colheita principal e a entrada da entressafra, os preços aumentaram em março. Além disso, espera-se uma redução na área plantada em 2025, especialmente no Cerrado e no Nordeste.
- Café
Desde o início de 2024, o preço do café tem subido constantemente devido à alta demanda global, especialmente da Ásia, e à queda na oferta causada por problemas climáticos que afetaram as principais regiões produtoras no Brasil e no mundo.
- Frango
O aumento das exportações de carne de frango e a redução da oferta no mercado interno estão elevando os preços. Além disso, o aumento no preço do milho, principal ingrediente das rações, também contribui para o aumento dos custos de produção.
Por outro lado, os alimentos mais baratos são: mandioca (-7,91%), banana (-4,54%), óleo de soja (– 4,42%) e o arroz (– 4,35%).
Leia mais: Pesquisa Quaest: desaprovação de Lula atinge 56%, maior índice desde início do mandato
Cemaden lança sistema que prevê deslizamentos com até 72h de antecedência