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    Cozinha sem Chef

    Aonde vamos comer?

    25 de outubro de 2024Nenhum comentário5 Minutos de Leitura
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    Aonde vamos comer? Ah, dúvida cruel! Quem nunca passou por isso? 

    Causa de discussões que frequentemente culminam na decisão de nem sair de casa. E aquele clima! Ou ainda pior, a que você escolhe, mas vem aquele desabafo, um tanto desagradável, “Não era isso que desejava”. E quando estamos em grupos de amigos? As dúvidas aumentam proporcionalmente ao tamanho do grupo. 

    Durante a minha recente participação no Congresso Brasieliro de Neurologia, vivenciei essa situação. Após a longa jornada de palestras, com um lanche box no horário do almoço (sim, durante os eventos não temos horários sem aula), ansiávamos por um jantar mais substancial. E então surgia a inevitável pergunta: aonde vamos?

    pessoas reunidas em mesas de restaurante bebendo e conversando
    (Créditos: Kevin Curtis)

    Naturalmente, a primeira ação foi solicitar recomendações. Mas, afinal, o que estamos buscando? Você já parou para  pensar nas suas prioridades ao escolher um bar ou restaurante?

    Embora possamos presumir que essas escolhas variam conforme a faixa etária ou a classe socioeconômica, a realidade parece refutar tal suposição! Estudos realizados sobre o comportamento dos consumidores apontam a higiene, o ambiente e a cordialidade como fatores principais à frente do  sabor, variedade no cardápio e preço.

    Assim, quando saímos, almejamos uma terapia, nem sempre uma boa refeição. Queremos ser bem recebidos, sentar num lugar agradável, onde possamos conversar e ouvir música suave, que nos traga prazer em estar lá, sem pressa excessiva, tampouco a necessidade de prolongar a estadia por muitas horas.

    O sabor da comida e das batidas e também o preço não interferem tanto. A variedade no cardápio, assim como produtos frescos e naturais, vem ganhando a preferência, mas ainda aquém dos itens citados acima.

    Vejamos o nosso exemplo no congresso! Após coletarmos as diversas sugestões, escolhemos o restaurante que mais se destacou.

    Local, bonito! Mesas bem arrumadas, em um  ambiente claro, limpo! Atendimento cordial e eficaz.. em poucos minutos já estávamos com nossos drinks e batidas. Bem apresentados e, como de costume, toma um, prova o outro… chegam os pratos.

    Elegantes, com uma porção generosa, mas não exagerada. Nem tudo correspondeu às expectativas: o risoto estava aquém do esperado, o ponto da carne não agradou, a massa não estava “al dente”. As sobremesas, compensaram! A conta?  Pouco relevante em noite tão agradável!

    No dia seguinte reportamos aos consultados: “Sim, foi excelente!”, e provavelmente outro grupo esteve lá na noite seguinte.

    Engraçado como nos contentamos com poucos detalhes sobre a comida. Boa, bem servida, já nos convence. Um ótimo então, causa salivação imediata. Não nos importamos com quão vasta é a experiência e paladar dos divulgadores.E quando saímos insatisfeitos, a culpa recai sobre estes e não sobre o restaurante.

    Muitos desses restaurantes prosperam, sustentados pela nossa limitada familiaridade com a gastronomia em si. Não estou me referindo especificamente à alta gastronomia. Nem todo mundo teve a sorte de crescer com um chef em casa! Que inveja do Claude Troigros! Nossas referências, muitas vezes, são bares e restaurantes esteticamente agradáveis, mas sem uma cozinha de excelência.

    Muitos podem estar descrentes dos dados acima relatados, e colocarem a  experiência gastronômica, a busca por ingredientes novos, pratos inusitados e sofisticados como fator primordial na escolha.

    A apresentação dos pratos também vem ganhando adeptos e admiradores, afinal, “primeiramente comemos com os olhos”, repetem os chefs incessantemente nos seus programas na TV e na internet. Entretanto, isso não é exclusividade de restaurantes/bares elegantes e caros. Estabelecimentos simples, com culinária de altíssima qualidade e preços acessíveis, apresentam essa proposta culinária. 

    Muitos desses locais, associados a perseverança e resiliência do chef, tornam-se referências nacionais ou mesmo internacionais. Recordo-me, por exemplo, de um pequeno ponto, quase escondido, simples com poucas mesas e cadeiras, onde eram servidos sanduíches excepcionais, com ingredientes diferenciados pouco vistos na década de 80 e produzidos por um chef novo. Nesse local, depois de alguns anos surgiu o Sal – primeiro e mais importante restaurante do famoso chef Henrique Fogaça.

    Existem duas posições, não diria antagônicas, mas que podem ser interpretadas a depender da sua relação com o estabelecimento, a frente do negócio ou como consumidor. 

    Aqueles que pensam em abrir um negócio na área de gastronomia, conhecer as preferências dos consumidores pode  ser a chave do seu negócio.Como mencionado acima, o salão é o ponto primordial. Ambiente agradável, limpo e um atendimento cordial e eficaz devem ser seu principal objetivo.  Mesmo em locais onde o atendimento é mínimo, como por exemplo, fazemos os pedidos digitalmente, existe um atendimento, que pode fazer toda a diferença.  

    Nós consumidores, por outro lado, podemos escolher. Cabe a preferência de cada um, ou de cada grupo em busca do que procuram. Uma terapia, onde o papo e o ambiente se sobrepõem à qualidade do que estamos comendo. Uma experiência gastronômica onde valorizemos mais o sabor autêntico, os temperos bem trabalhados e a arte de uma culinária bem feita. Claro que um não exclui o outro. 

    Mas, afinal, aonde vamos? Onde você, sua família, seu grupo de amigos optarem. 

    O importante é voltar para casa felizes!

    Outros textos da coluna Cozinha sem Chef:

    • Quem é chef?
    • Risoto: o pequeno gigante

       

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    * A opinião dos nossos colunistas não reflete necessariamente a visão do portal spriomais.

    Dr. Sidney Sredni é neurologista, mas também tem outra paixão: a cozinha! Desde 1984, ele vem aperfeiçoando suas habilidades culinárias e técnicas em cursos, leituras e viagens. Essa jornada, que começou por necessidade, logo virou um hobby sério e parte fundamental de sua terapia pessoal.
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