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    Você está em:Início » Inteligência Artificial: a crise oculta da água
    ESG na Prática

    Inteligência Artificial: a crise oculta da água

    22 de setembro de 2024Nenhum comentário5 Minutos de Leitura
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    Imagine caminhar em uma tarde quente pelo Vale do Silício e se deparar com uma cena que despertaria a atenção de qualquer um: um centro de dados imenso, silencioso por fora, mas fervilhando de atividade no interior. Uma contradição curiosa.

    Por trás dessas paredes aparentemente tranquilas, um volume enorme de dados está sendo processado, alimentando nossa crescente dependência de tecnologias de Inteligência Artificial (IA). No entanto, como tantas outras inovações, há um custo oculto que raramente discutimos: o impacto ambiental dessas operações.

    Hoje, a IA faz parte da nossa vida cotidiana, e ferramentas como o GPT-4, que são cada vez mais utilizadas para gerar textos, interpretações de dados, gráficos, têm impactos cada vez mais significativos no consumo de recursos naturais.

    magem gerada por inteligência artificial mescla paisagem natural com lago à tecnológica com mega cabos e um supercomputador ao fundo
    Debate sobre uso e impactos da inteligência artificial na vida humana estão longe de acabar (Créditos: Reprodução/Internet)

    Estudos recentes da Universidade da Califórnia, Riverside, apontam que a criação de 100 palavras com o GPT-4 pode consumir até três garrafas de água de 500 ml, dependendo da localização do data center. Embora isso possa parecer trivial, a realidade é alarmante quando consideramos a quantidade de pessoas utilizando essa tecnologia diariamente em todo o mundo.

    Data centers são essenciais para o funcionamento da IA, mas o processo de resfriamento desses servidores, que operam ininterruptamente, requer uma quantidade substancial de água e energia.

    No Texas, por exemplo, um simples e-mail de 100 palavras pode utilizar aproximadamente 235 ml de água. Já em Washington, esse número chega a 1.408 ml, o que corresponde a três garrafas de água de 500 ml. Se pensarmos em milhares de e-mails e tarefas geradas por IA, o impacto é exponencial.

    Além disso, o uso intensivo de energia elétrica por essas instalações exerce pressão sobre as redes locais e contribui para o aumento do custo de vida nas regiões próximas aos centros de dados. Por si só, isso traz um outro desafio.

    Leia a coluna anterior de ESG na Prática: Enquanto o Brasil queima, promessas vazias não são mais suficientes

    Segundo estimativas, se apenas 10% dos trabalhadores americanos utilizarem o GPT-4 uma vez por semana durante um ano, a energia demandada seria equivalente à consumida por todas as residências de Washington D.C. em 20 dias. Esse dado revela que, mesmo um uso moderado, pode ter um impacto considerável nas infraestruturas energéticas.

    A conta não é pequena: além da água, o consumo energético se torna um fardo adicional, sendo que o consumo de eletricidade pelos data centers pode aumentar em até dez vezes os níveis atuais até 2030.

    Empresas de tecnologia como OpenAI, Meta, Google e Microsoft têm anunciado compromissos para mitigar o impacto ambiental de seus data centers. Algumas iniciativas, como a utilização de fontes renováveis e sistemas de resfriamento que eliminam o uso de água, estão em fase de desenvolvimento.

    No entanto, esses projetos carecem de prazos definidos e, até o momento, não foram apresentadas soluções concretas que possam ser implementadas em larga escala no curto prazo.

    Se, por um lado, há promessas de mudanças, por outro, a realidade corporativa muitas vezes coloca a busca por lucros acima das ações de sustentabilidade. O dilema é claro: como equilibrar a crescente demanda por IA com a necessidade urgente de preservar nossos recursos naturais?

    Uma saída para reduzir o impacto ambiental desses centros de dados poderia ser a adoção de soluções tecnológicas inovadoras, como o uso de energia geotérmica ou resfriamento natural, algo que já vem sendo discutido em regiões com clima mais frio.

    Além disso, incentivar políticas públicas que exijam maior eficiência energética para grandes corporações seria um passo fundamental. Já vemos movimentos em direção a uma maior regulação sobre o uso da água e energia por empresas, mas é preciso acelerar essas discussões para garantir que o crescimento da IA não ocorra às custas do meio ambiente.

    As empresas também poderiam repensar a localização de seus centros de dados, posicionando-os em áreas onde o impacto no consumo de água seja menor, ou onde fontes alternativas de energia possam ser mais facilmente integradas. Criar programas de conscientização para usuários finais sobre o impacto ambiental da tecnologia que utilizam também pode contribuir para um uso mais responsável dessas ferramentas.

    A chave para o futuro está na aliança entre a inovação tecnológica e a responsabilidade ambiental. Ferramentas de IA como o GPT-4 vieram para ficar, e seu potencial de transformar setores como educação, saúde e negócios é inegável.

    Porém, essa transformação precisa ser acompanhada por soluções sustentáveis que protejam os recursos naturais. Afinal, o verdadeiro progresso não é apenas tecnológico, mas também ambiental, social e de governança sustentável.

    A questão que fica é: até que ponto estamos dispostos a priorizar o meio ambiente nas decisões de negócios e inovação? A resposta a essa pergunta determinará o rumo da IA e seu papel na construção de um futuro sustentável.

    Fonte: https://www.tomshardware.com/tech-industry/artificial-intelligence

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    Luís Magalhães

    Luís Magalhães

    Luís Fernando Carneiro Magalhães é co-fundador e sócio-diretor da srtatup joseense O2eco Tecnologia Ambiental, cujo objetivo é deixar um impacto positivo no meio ambiente. Estudou Agronomia na UFFRJ e Business & Marketing na Universidade Católica da Austrália e na Universidade de Canberra.
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