De olho no número de casos de coqueluche registrados até o final de junho — 192, de acordo com dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde) –, o Governo de São Paulo pede para que pais e responsáveis aproveitem o período de férias escolares das crianças para levá-las à UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próxima de sua casa e atualizar a caderneta de vacinação.
A doença é caracterizada por uma infecção respiratória bacteriana que afeta principalmente bebês de até um ano de idade. E, para crianças, a contaminação pode ser ainda mais grave. Na coqueluche, o indivíduo é acometido por crises de tosse seca, febre, corrimento nasal e mal-estar, sendo que o agravamento do caso pode causar insuficiência respiratória e levar a óbito.
Além da vacina contra coqueluche, no calendário básico para crianças com menos de um ano, estão previstas as imunizações contra doenças como tétano, difteria, sarampo, caxumba, rubéola, além de poliomielite.
“Em todas essas doenças, a vacinação é a melhor forma de prevenção. No caso da coqueluche, como estamos com altos números de casos, é de suma importância a vacinação”, afirmou Regiane de Paula, coordenadora de CCD (Controle de Doenças) da SES.
Para sanar dúvidas da população, o Governo de SP criou o portal “Vacina 100 Dúvidas” com as 100 perguntas mais frequentes sobre vacinação nos buscadores da internet. A ferramenta esclarece questões como efeitos colaterais, eficácia das vacinas, doenças imunopreveníveis e quais os perigos ao não se imunizar. O acesso está disponível no link.
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