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    Cultura

    Salas coloridas mostram as fases de Gütlich na 1ª grande exposição do Museu Municipal de SJC

    26 de abril de 2024Updated:26 de abril de 2024Nenhum comentário7 Minutos de Leitura
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    O nome de Johann Gütlich (1920-2000) soa familiar para você? O pintor holandês, possivelmente o mais brasileiro deles, foi fundamental no desenvolvimento das artes visuais em São José dos Campos há mais de 60 anos. São os quadros dele que estarão expostos pelas paredes do recém-inaugurado Museu Municipal a partir desta sexta-feira (26).

    A primeira exposição de longa duração do espaço, que vai até novembro, homenageia o centenário do pintor e seus 70 anos de vivências no Brasil, quase metade desse tempo no Vale do Paraíba. A mostra também marca um grande momento na cidade: a rara oportunidade de ver um acervo tão grande em tamanho e significado.

    johann gutlich segurando paleta de tintas e pintando quadro
    Gütlich nasceu em Roterdã, em 29 de agosto de 1920 (Créditos: Reprodução/PMSJC)

    “É importante para a cidade, para o museu, para o Centro essa retomada das exposições e com uma exposição tão simbólica, o centenário de Johann Gütlich. A gente precisava de uma exposição com uma força, algo histórico, e trazê-lo foi fundamental. E olhar para a nossa reserva técnica, obras públicas e que a população merece apreciar e conhecer mais”, enfatizou Tom Freitas, presidente da Fundação Cultural Cassiano Ricardo.

    “Gütlich – entre mundos”, como foi batizada a exposição, escancara os sentimentos do artista ao longo de sua vida, mas sem se importar com a cronologia dos fatos. Salas coloridas expressam as fases de sua arte e seu humor, mais sombrio na época em que viveu na Europa e acalorado quando no Brasil.

    “Conhecendo o Gütlich do jeito que a gente conhece, sabemos que ele tinha muitos mundos. Ele era uma pessoa do mundo, um cara que nasceu na Holanda, viajou muito, foi para o Marrocos, viajou por um ano com ciganos, ia migrar para Nova York e foi convidado para vir para o Brasil. É uma coisa bem sui generis em termos de mundo”, explica Fabio Sapede, um dos curadores.

    O projeto foi tocado junto à família do pintor. O filho, George Gütlich, e a ex-nora, Cláudia Paranhos, foram outras cabeças no planejamento para apresentar a arte de Gütlich em salas temáticas. Algumas das obras expostas, parte da galeria do próprio museu, foram restauradas pelos mesmos especialistas que recuperaram obras do MASP (Museu de Arte de São Paulo).

    Inverno

    sala inverno da exposição de gutlich, com salas vermelhas
    Sala “Inverno” tem carga emocional bem forte; obras expõem o que Gütlich sentiu durante o período da Segunda Guerra Mundial (Foto: Gabriel Duarte/portal 𝘀𝗽𝗿𝗶𝗼𝘮𝘢𝘪𝘴)

    Apesar de não haver uma ordem exata para a visitação dos quadros, a experiência é mais leve começando pela sala “Inverno”, vermelha como o Raiva no filme Divertidamente. São quatro paredes de um tom sangue vibrante que te consome. Sua energia cai.

    Os espinhos, formas pontiagudas e a angústia das pinceladas insinuam o luto de quem já tinha juízo para entender o impacto de uma guerra. Gütlich era um jovem adulto quando a Holanda sofreu com a ocupação alemã nazista no início dos anos 1940 e o frio mais rigoroso visto no continente no século 20, ao final da Segunda Guerra Mundial.

    Trópicos

    De frente para a sala mais pesada, está a nomeada de “Trópicos”. É mais fácil que seja a seguinte durante a visitação. Ao entrar no espaço, estão paredes em um verde folha que quase cheiram mais natureza do que a tinta, praticamente fresca. As obras são dos anos 1950, quando Gütlich veio ao Brasil.

    A ideia do espaço é apresentar a cor e a luz do país como elementos incorporados nas fantasias de Gütlich em sua nova casa. Dizem que o artista vivia sonhando acordado e se encantava com cores e formas em todos os lugares enquanto esteve por aqui.

    fabio sapede segurando um dos quadros da sala trópicos da exposição de gutlich
    Além de curador, Fabio Sapede foi um dos que cedeu obras para a exposição (Foto: Gabriel Duarte/portal 𝘀𝗽𝗿𝗶𝗼𝘮𝘢𝘪𝘴)

    Gütlich chegou ao Brasil em 1953 já um artista consolidado. Veio a convite de um grupo de intelectuais para expor no Museu de Arte Moderna de São Paulo e do Rio de Janeiro.

    Ele só desembarcou em São José dos Campos quase dez anos depois, por um chamado da Prefeitura para criar e dirigir a Escola de Belas Artes, que esteve em atividade até 1970.

    Personagens

    O retrato foi sempre um desafio para Gütlich. Representar o ser humano era mais complexo do que registrar paisagens. Havia dores, alegrias, sentimentos interiores mais difíceis de serem captados e colocados sobre a tela.

    Quando passou a fazer retratos, já no Brasil, o pintor holandês não media tempo para pintar. Passava horas observando e pintando os modelos, mas queria também conhecer cada um deles. Gütlich acreditava que a proximidade fazia aflorar o retrato.

    Quando não eram modelos posando, buscava as referências da própria imaginação para pintar personagens como Dom Quixote e Sancho Pança, resgatados de seu interesse pela literatura.

    “A outra grande viagem dele era o expressionismo humano. O expressionismo do humanismo dele com relação aos personagens que ele teve. O expressionismo holandês e belga sempre foi ligado à questão da terra, ao popular. Ele veio com a ideia de camponeses e animais. E quando Gütlich chegou aqui no Brasil, se encantou profundamente pelo cangaço e começou a pintar os cangaceiros”

    O ator Milton Ribeiro, estrela do cinema sobre o cangaço, foi um dos que pousou para virar pintura. Sérgio Cardoso, grande protagonista de novelas, foi pintado por Gütlich como Hamlet, personagem que protagonizou no teatro a partir de 1948. Os dois quadros originais estão expostos na sala dedicada especialmente à era dos personagens do holandês.

    paredes todas azuis em tom escuro, da sala dos personagens da exposição de gutlich
    Paredes da sala dos personagens foram pintadas de um azul escuro profundo (Foto: Gabriel Duarte/portal 𝘀𝗽𝗿𝗶𝗼𝘮𝘢𝘪𝘴)

    Fase branca

    Os anos de 1990 talvez tenham sido os mais leves de Gütlich. A última sala representa esse momento, sua “Fase Branca”, já no fim da vida. Foi um período de abstração com telas predominadas pelo branco, influência de seu encanto por ideogramas e pinturas japonesas.

    “Essa eu prefiro nem falar nada porque eu quero que as pessoas vejam o que é isso. O que é chegar ao final de uma carreira brilhante e se libertar de quase tudo, até da cor”, afirmou Fabio, nitidamente envolvido e emocionado. 

    Desenhos e Guaches

    Não é comum de artistas que pintam a óleo utilizem a tinta guache nas telas, mas pelo o propósito de Gütlich fazia sentido. Os guaches sempre foram presentes em toda a sua trajetória. Como técnica, eles trazem massa de luz e sombra, com volumes bem modelados.

    “São mais que ensaios, são pinturas com um timbre diferente do óleo, ele se encantava com a opacidade e o caráter aveludado da tinta. O uso das tintas com fortes impactos marca a formação e a tradição holandesa”, diz trecho do texto de apresentação da exposição.

    Dias antes do início da mostra, em visita exclusiva, os coloridos quadros em guache estavam organizados pelo corredor e faziam parte da transição entre as quatro salas principais.

    quaros em guache colocados sobre o chão; eles são menores, mas bastante coloridos
    Quadros de Gütlich a base de guache tinham cores vivas e muito volume (Foto: Gabriel Duarte/portal 𝘀𝗽𝗿𝗶𝗼𝘮𝘢𝘪𝘴)

    Como agendar visitas

    O Museu Municipal funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h. Ainda que a exposição esteja dispoível a todo o momento para visitação, o interessante é fazer uma visita guiada.

    Para isso, os interessados devem realizar um agendamento prévio. As visitas duram em torno de 1 hora e podem ser feitas por grupos de até 35 pessoas.

    Para agendar uma visita guiada entre em contato com o Museu Municipal pelo e-mail educativomm@fccr.sp.gov.br. Mais informações sobre o agendamento também estão disponíveis pelo telefone (12) 3924-7333.

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