O médico acusado de mandar matar a ex-esposa por pensão alimentícia e partilha de bens em São José dos Campos foi condenado a 32 anos de prisão. A decisão ocorreu durante tribunal do júri nesta quarta-feira (13).
A pena por comunicação falsa de crime e porte ilegal de arma de fogo deverá ser cumprida inicialmente, em regime fechado.
Na sentença, o juiz Milton de Oliveira Sampaio Neto afirma que “circunstâncias e consequências do crime, nos termos do artigo 59 do Código Penal, são reveladoras de que o réu é pessoa de personalidade extremamente fria, manipuladora, que demonstrou total desprezo pela vida humana, características que evidenciam sua periculosidade”.
Outras duas envolvidas no crime também foram condenadas. A companheira do homem na época do crime, deverá passar por 20 anos de reclusão em regime fechado e uma terceira mulher que ajudou o casal a contratar um atirador, foi condenada a oito anos de prisão em regime semiaberto.
Os condenados poderão recorrer de decisão.
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O caso
O crime aconteceu no ano de 2017.
Na época o médico condenado pelo crime em São José dos Campos, Gustavo André da Costa, não concordava com a partilha de bens estabelecida após o divórcio com Jaqueline Barros.
Ele deixou de pagar pensão e por isso acabou sendo processado pela ex.
O réu decidiu então matar Jaqueline , contando com a ajuda da companheira e demais condenados.
Na data do ocorrido, o médico trouxe os comparsas até a cidade e forneceu uma arma para que um deles atirasse contra a mulher. Após isso, como forma de criar outra versão para o que aconteceu, ele atirou contra o próprio abdômen , área na qual por ser um profissional da saúde sabia que não morreria.
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