Nesta segunda-feira (1º) é comemorado o Dia do Trabalhador, feriado nacional que marca a implementação da unificação das legislações trabalhistas com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) no Brasil.

A legislação foi criada pelo Decreto-Lei 5.452 de 1943 e sancionada pelo presidente Getúlio Vargas, durante o Estado Novo. A CLT unificou a legislação trabalhista existente no país até então.
O feriado é reconhecido internacionalmente e surgiu por uma greve operária nos Estados Unidos, em 1886, durante a Revolução Industrial.
Diversos trabalhadores foram às ruas das maiores cidades do país para pedir a redução da carga horária máxima de trabalho por dia. Antes, era comum os americanos ficarem nos empregos nada menos do que 100 horas por semana, o equivalente a aproximadamente 16 horas para cada um dos seis dias de ocupação.
A luta americana foi, aos poucos, sendo reconhecida na Europa e em outros continentes e o primeiro de maio passou a ser marcado por cerimônias e manifestações. No Brasil, o Dia do Trabalhador é reconhecido desde 1925.
A Greve Geral de 1917 ajudou a pressionar o governo pela mudança no cenário operário. Em 1925, o então presidente Artur Bernardes decretou o Dia do Trabalhador em 1º de maio.
Anos depois, a data foi escolhida propositalmente por Getúlio Vargas, em 1943, para assinar a lei que consolidava a CLT, garantindo direitos básicos, como salário mínimo e duração da jornada de trabalho.
O empregado formalizado tem direito a férias, 13º salário, previdência social, seguro desemprego, salário mínimo, jornada de trabalho, hora extra, reajuste salarial conforme a convenção coletiva do sindicato, direito a sindicalização, justiça do trabalho.