A Rodoviária Nova de Taubaté deve ser o novo endereço para atender a população que está à procura de vagas de emprego ou que pretende abrir uma empresa. Previsto para começar no dia 24 de abril, o programa Desenvolve Taubaté visa integrar todos os programas relacionados à área.
A informação foi confirmada, em primeira mão, ao Portal SP RIO+ pelo Alexandre Ferri, secretário de Desenvolvimento, Inovação e Turismo.
Segundo ele, a ideia é que o novo posto funcione como uma espécie de Poupa Tempo, oferecendo no mesmo lugar todos os tipos de serviço relacionados à empregabilidade.
Dentre os programas que serão integrados, estão o PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador), o Balcão de Empregos, o atendimento do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e parte do cadastramento imobiliário, cujo foco é a abertura de empresas.
Conforme o secretário explicou, a ideia surgiu após uma reunião da Prefeitura com a Câmara Municipal.
“Eles [vereadores] montaram, de forma assertiva, uma frente parlamentar de defesa de emprego e trabalho. Se uniram para definir o que o Legislativo poderia ajudar. Então a gente expôs não só essa situação em si, deste programa, mas também da vinda de novas empresas”, disse Alexandre Ferri.
Tempo
Um dos objetivos da integração é otimizar o tempo dos munícipes. Como exemplo, o secretário destacou o tempo que o munícipe leva para visitar os endereços que acomodam os diversos programas de emprego atualmente.
“Por exemplo, o PAT e o Balcão de Emprego estão hoje na Rodoviária Velha. O Sebrae e a Sala do Empreendedor estão em um prédio da Unitau. O cadastro imobiliário está na Prefeitura”, disse.
A criação de um banco de currículos online também é outra medida que a Prefeitura pretende adotar para economizar o tempo tanto do cadastramento dos trabalhadores como para a seleção feita pelos recrutadores.
Acessibilidade
Ainda durante a entrevista, Alexandre Ferri disse que a falta de acessibilidade da Rodoviária Velha, onde atualmente está o PAT, ocasionou o fim do convênio do programa com o Governo Estadual
“Fazem 23 anos que nós não temos o convênio porque eles estão pedindo um lugar com acessibilidade a Prefeitura não forneceria. Eles não renovam o convênio”, disse.
Com a concentração dos programas em um único endereço, a Prefeitura pretende ainda estimular a conversa entre os órgãos, o que não acontece atualmente. Como exemplo, Alexandre Ferri citou o próprio PAT e o Balcão de Empregos
“Eu pedi um diagnóstico para ver quantas vagas tinham sido abertas em 2022. Só 12% das vagas disponibilizadas no PAT foram preenchidas. Qual o motivo? A gente precisa entender isso. Não trocam informação. Ficam no mesmo lugar, mas os dois não se comunicam”, destacou.
Confira a entrevista na íntegra:
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