“Viver é sentir dor, ele disse a si mesmo, e viver com medo da dor é recusar-se a viver.” (Baumgartner, Paul Auster)
O #clubedolivrodaofício de março será dia 25, terça-feira, às 19 horas, on-line. Participação gratuita. É só entrar no insta da @oficio_das_palavras.
Vamos ler o último romance de Paul Auster, que faleceu em abril do ano passado.
É um dos autores mais lidos dos Estados Unidos, talvez ao lado de Philip Roth. E no Brasil, entre as obras de ficção literária, ele tem leitores fiéis.
Não sabemos se ainda vão abrir o baú de obras inéditas, mas esse foi lançado (2023) com ele vivo. Foi lançado no Brasil no final do ano passado, e é um tipo de testamento da literatura do autor.
Suas histórias se desenrolam numa sucessão que lembra um thriller do Tarantino, com o método da “caixa chinesa” ou da “boneca russa”; são histórias dentro das outras.
Em tempos de super-heróis, homens bombados e mulheres adeptas da “substância”, sentimos falta de protagonistas mais velhos, verdadeiros, de carne e osso. Há um interesse surgindo aí.
Poucos são os autores que se debruçam no tema. Doris Lessing (1919-2013) faz parte da minoria; escreveu o lindo Amor, De Novo, aos 77, com uma protagonista de 65 anos.
Em Baumgartner, Auster entrega para os leitores uma reflexão sobre o envelhecimento, o luto e a morte.
A história do homem de 71 anos, professor de filosofia de uma universidade importante, que resolve se aposentar e pensa na finitude e o que veio antes.
Leia mais: Carta aberta a um grande cronista
O livro começa com uma cena prosaica em casa, uma panela queimada, uma chamada telefônica, a visita do leitor do relógio de energia e uma queda.
Vamos saber que ainda elabora o luto pela morte da esposa, há dez anos, de uma maneira estúpida, que o enche de remorso.
E podemos acompanhá-lo abrindo as caixinhas que contêm histórias de Anna (o amor de quatro décadas), do pai alfaiate, da irmã, da entregadora de livros…
O mosaico vai se formando e o leitor é testemunha da sua tentativa de lidar com as coisas vida cotidiana, do jeito que Auster gosta.
É uma história autorreferencial e com toques autobiográficos, não precisamos saber se são reais ou imaginados.
Em um texto para o site Literary Hub, em 2020, ele diz: “Se a história comprova ser tão assombrosa e tão potente que seu queixo cai e você sente que ela mudou, melhorou ou aprofundou sua compreensão do mundo, importa que seja verdadeira ou não?“
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