O primeiro de dois antigos aviões abandonados no Aeroporto Professor Urbano Stumpf, em São José dos Campos, foi removido pela concessionária SJK Airport.
A aeronave do modelo Embraer EMB 120, mais conhecida por Brasília, ocupava o terminal há mais de 25 anos.
Embraer EMB 120, o Brasília, no momento em que caminhão o retirava do aeroporto de São José (Foto: Divulgação/SJK Airport)
Os trabalhos de retirada da sucata do aeroporto, segundo a concessionária, estão dentro de uma série de serviços que tem como objetivo melhorar a estrutura e desenvolver o aeroporto. Veja:
A remoção do cabo de parada militar vai permitir que uma parte inutilizada da pista passe a ser aproveitada.
A previsão da SJK Airport é de que, com a liberação dessa parte ociosa, a pista do terminal chegue a 3 mil metros de extensão, tamanho próximo ao da décima maior de pousos e decolagens no país, a pista 15-33 do Aeroporto do Galeão (RJ), de 3,1 mil metros.
Além disso, a empresa afirmou que em agosto vai iniciar o processo de certificação operacional do aeroporto junto à ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
O objetivo da certificação de um aeroporto é estabelecer as Especificações Operativas (EO) do aeródromo, ou seja, os tipos de operações aéreas que o aeroporto está autorizado a receber.
Essa certificação também atesta a capacidade do operador em cumprir os regulamentos técnicos da ANAC relacionados à segurança operacional.
O movimento da SJK Airport amplia a expectativa por voos comerciais na cidade, realidade até então distante. Concedido à iniciativa privada desde novembro do ano passado, o terminal recebeu seu primeiro voo de carga sob nova concessão, vindo de Miami (EUA), em maio deste ano.
No fim de junho, o aeroporto também recebeu uma visita ilustre da aeronave comprada pela presidente do Palmeiras, Leila Pereira, para o clube paulista.
O Brasília retirado do aeroporto estava estocado em São José dos Campos desde novembro de 1997, segundo informações repassadas pela SJK Airport.
O avião, de prefixo PT-OZM, tem trajetória de voos curta. Foi recebido da Embraer pela extinta Air Exel Netherlands, companhia aérea holandesa, em novembro de 1989.
Em fevereiro de 1994 foi repassado para a Air Inter Congo e em julho do mesmo ano passou a integrar a frota da Aparte Taxi Aéreo. Ambas as companhias também faliram.
A segunda aeronave presa no terminal de São José, entretanto, faz parte de um caso mais complicado de ser resolvido. O Boeing 727 que pertencia à antiga Varig Log, empresa que era o braço da Varig Brasil no setor de transporte de cargas, é uma massa falida da companhia aérea.
Boeing 727 da Varig Log estocado no aeroporto de São José (Foto: Divulgação/SJK Airport)
Em resumo, a massa falida é o conjunto de bens e direitos de uma empresa que vai à falência, e neste caso, o avião entra nesse monte da Varig, que decretou falência em 2010.
“A concessionária está envidando todos os esforços para conseguir obter essas autorizações para remover também essa aeronave que já está lá há bastante tempo. É um problema de espaço do aeroporto, é uma questão de saúde pública, porque são sucatas a céu aberto. A concessionária está muito preocupada e tomando todas as providências cabíveis”, afirmou a SJK Airport.
A remoção dessas aeronaves faz parte de um programa nacional que têm retirado sucatas de aviões espalhadas por aeroportos em todo o país.
A iniciativa tem como base um antigo programa do Conselho Nacional de Justiça, o Espaço Livre, que tinha como meta liberar esses espaços ocupados nos terminais por aeronave inutilizados em razão de processos judiciais ou pertencentes a empresas falidas.
No início do programa, apenas no Aeroporto de Congonhas as aeronaves abandonadas consumiam um espaço 170 mil m², o equivalente a três campos de futebol.
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