A crise hídrica no Panamá, que restringiu severamente as operações do vital Canal do Panamá, serve como um exemplo contundente do efeito borboleta, um conceito central da teoria do caos. Este princípio propõe que variações mínimas no início podem, ao longo do tempo, culminar em transformações drásticas, gerando um panorama de caos.
A intensa seca panamenha, agravada por fatores climáticos como o El Niño e as alterações climáticas, levou a uma expressiva diminuição de 36% no tráfego de navios. Tal situação não apenas congestionou a rota de 80 quilômetros, mas também questionou a funcionalidade futura do canal para o comércio marítimo global.
No Brasil, cuja economia está fortemente atrelada ao comércio exterior, o potencial do impacto poderá ser tangível em breve, com elevação de custos e desaceleração na circulação de mercadorias, evidenciando a necessidade de incorporar práticas ESG resilientes e proativas.
O episódio panamenho ressalta a interdependência econômica global, demonstrando que pequenos desvios em um ponto do planeta podem ressoar globalmente.
A crise serve também como alerta para a urgência de uma gestão sustentável dos recursos naturais, especialmente a água, recurso do qual o Brasil detém a maior reserva mundial. A escassez hídrica, exacerbada por fatores como alterações climáticas e consumo crescente, demanda uma abordagem eficiente e sustentável.
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A qualidade das águas nacionais, impactada pela gestão precária do solo, reforça a importância da preservação e proteção dos recursos hídricos.
Diante das projeções de mudança no mapa agrícola brasileiro devido às alterações climáticas e à redução das chuvas, o potencial de impacto ambiental é pungente. Portanto, a inovação tecnológica se faz cada vez mais necessária, e claro, uma reconexão com os povos originários e como lidam com sustentabilidade do ecossistema como um todo.
“O futuro é ancestral” disse o ambientalista, escritor e filósofo Airton Krenak- E inovação e sabedoria ancestral são chaves para mitigar e adaptar-se aos novos desafios.
O Brasil se vê diante da oportunidade de liderar com práticas ESG que vão além do crescimento econômico, abraçando a sustentabilidade ambiental e o bem-estar social.
O cenário panamenho ilustra vividamente a teoria do caos em ação, onde pequenas variações desencadeiam mudanças significativas, enfatizando a necessidade de uma resposta coordenada e engajada aos desafios climáticos atuais, pois não existe outro planeta Terra.
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