A Bayer, gigante multinacional alemã, foi condenada a pagar uma soma impressionante de US$ 1,56 bilhão a quatro pessoas nos Estados Unidos, após alegações de que o herbicida Roundup, cujo ingrediente principal é o glifosato, causou-lhes doenças graves, incluindo linfoma “Non-Hodgkin”.
Este veredito no Missouri, nos EUA, marca a quarta derrota judicial consecutiva da Bayer, evidenciando a crescente preocupação com os impactos sanitários e ambientais de produtos químicos agrícolas.
Embora a Bayer sustente que seu produto é seguro para o homem – e a empresa fez isso novamente em comunicado –, apoiada em décadas de estudos, o veredicto reflete uma consciência mais ampla e crescente sobre a saúde ambiental e a segurança dos consumidores. Em contraste com os EUA, o Brasil ainda permite o uso do glifosato, embora com restrições.
De maneira interessante, essa situação destaca a importância do conceito de ESG (Meio Ambiente, Social e Governança) na prática. As empresas estão cada vez mais sob um processo minucioso quanto ao seu impacto ambiental e social. O caso da Bayer ressalta a necessidade de equilibrar práticas comerciais com a responsabilidade ambiental e social.
Leia mais: A urgência de metas de ESG nas empresas brasileiras: uma reflexão necessária
Este episódio serve como um lembrete poderoso de que a responsabilidade ambiental e a governança corporativa eficaz são essenciais não apenas para a sustentabilidade a longo prazo, mas também para a viabilidade financeira das empresas.
A Union Investment, por exemplo, um dos 10 principais acionistas da Bayer, preocupada com a chuva de 50 mil processos nas costas da empresa por causa do Roundup, pediu à Bayer que considerasse negociar com os litigantes em busca de acordo.
A notícia positiva é que finalmente vemos que processos judiciais podem servir como um catalisador para a inovação em práticas agrícolas mais sustentáveis e seguras, incentivando as empresas a investir em alternativas mais ecológicas e seguras para proteger tanto a saúde humana quanto o meio ambiente.
É um exemplo vívido de como a pressão legal e social pode impulsionar a mudança positiva, pavimentando o caminho para um futuro mais sustentável e saudável.
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